O sargento Douglas Ribeiro de Miranda, lotado no 27º BPM (Santa Cruz), foi preso acusado de dar um tiro na cabeça de um homem que encontrou na cama com sua
Redação Publicado em 06/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h24
O sargento Douglas Ribeiro de Miranda, lotado no 27º BPM (Santa Cruz), foi preso acusado de dar um tiro na cabeça de um homem que encontrou na cama com sua namorada . O crime aconteceu no último dia 26, no bairro Estrela do Céu, em Itaguaí, na Baixada Fluminense. O PM teve a prisão tamporária pelo crime de tentativa de homicídio decretada pelo juiz Edilson Ponte Burlamaqui, da Vara Criminal de Itaboraí, três dias depois. Miranda se entregou na 50ª DP (Itaguaí), responsável pela investigação do caso, na última segunda-feira. Em depoimento, o Miranda admitiu ter feito o disparo, mas disse que só atirou porque o homem — identificado como Alessandro Aniceto Santana — tentou pegar sua arma.
Segundo o depoimento do sargento, ao chegar na casa em que morava com a namorada há dez meses, ele “notou que havia duas pessoas em sua cama, deitadas, completamente cobertas”. O PM “puxou a coberta e então tomou ciência que na cama estava a mulher, completamente nua, e outro nacional, que Miranda não conhecia, usando somente uma cueca”.
O PM justifica o disparo afirmando que o homem tentou empurrá-lo. Segundo Miranda, a vítima “tomou essa postura de maneira agressiva, indo em direção ao declarante e, então, assustado, efetuou um disparo”. Em seguida, Miranda afirma que “não sabe se o tiro foi devido ao empurrão ou de maneira involuntária”.
O tiro atingiu o homem no rosto. Segundo registros da PM sobre a ocorrência, foi a namorada do sargento que acionou amigos e providenciou o socorro, para o Hospital municipal São Francisco Xavier, em Itaguaí. Procurada, a prefeitura do município ainda não deu informações o estado de saúde do homem.
Miranda foi encaminhado à Unidade Prisional da PM. O sargento chegou a ser expulso da corporação, mas retornou graças a uma decisão judicial, em 2014. Ele foi um dos alvos na Operação Purificação, em 2012, que prendeu PMs acusados de receber propina do tráfico. Miranda, entretanto, não foi condenado pelos crimes de que foi acusado à época.
iG
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