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PM apura denúncia de que mulheres de policiais teriam tomado vacina contra Covid

O Comando de Policiamento do Interior da região de Presidente Prudente abriu sindicância para investigar a denúncia de que esposas de policiais militares de

PM apura denúncia de que mulheres de policiais teriam tomado vacina contra Covid
PM apura denúncia de que mulheres de policiais teriam tomado vacina contra Covid

Redação Publicado em 14/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h00


Imunização teria ocorrido no batalhão de Assis.

O Comando de Policiamento do Interior da região de Presidente Prudente abriu sindicância para investigar a denúncia de que esposas de policiais militares de Assis (SP) teriam recebido a vacina contra a Covid-19 durante a imunização realizada no Batalhão da cidade semana passada.

O Comando disse que seguiu as recomendações do Programa Nacional de Imunizações e do Plano Estadual de Imunização para a vacinação, assim como os protocolos técnicos de ambas as instâncias, que preveem o aproveitamento de doses remanescentes em frascos abertos ao fim do expediente de imunização, quando houver. Porém o caso será apurado.

Investigação do Ministério Público

Também em Assis, o Ministério Público investiga dezenas de denúncias de que mais pessoas teriam furado a fila de vacinação. Segundo o MP, as denúncias envolvem cerca de 70 pessoas que teriam burlado o sistema para conseguir a vacina de forma irregular.

A discussão veio à tona depois que a Prefeitura de Assis divulgou a lista dos moradores que tomaram a vacina contra o coronavírus na cidade, em cumprimento a uma lei municipal aprovada em fevereiro pela Câmara de Vereadores.

De acordo com o Ministério Público, o órgão recebeu três denúncias, envolvendo cerca de 20 pessoas, antes da publicação da lista, e outras três denúncias, envolvendo cerca de 70 pessoas, depois da divulgação da relação de vacinados.

MP apura denúncias de irregularidades após divulgação de vacinados contra Covid em Assis

Ainda de acordo com o órgão, os nomes dos investigados não serão divulgados porque, em alguns casos, as denúncias podem estar “desacompanhadas de qualquer fundamento jurídico ou fático”. Por isso, o MP pediu informações à Secretaria da Saúde para possibilitar a análise do deferimento ou não.

Conforme o MP, as denúncias envolvem vários tipos de profissionais, mas todas as análises estão sendo feitas de acordo com o documento técnico que elegeu quais são os grupos prioritários para a vacinação.

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G1

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