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Pia se esquiva ao comentar polêmica envolvendo Bárbara: “Gerenciar todos os obstáculos”

A intenção foi se esquivar da polêmica e tentar voltar atenções somente para o jogo. Na véspera de enfrentar o Canadá pelas quartas de final do torneio

POLEMICA
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Redação Publicado em 29/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h33


A intenção foi se esquivar da polêmica e tentar voltar atenções somente para o jogo. Na véspera de enfrentar o Canadá pelas quartas de final do torneio feminino de futebol dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a técnica do Brasil, Pia Sundhage destacou a importância dos aspectos comportamentais na preparação da equipe.

No entanto, ao ser questionada, não entrou em detalhes sobre a situação da goleira Bárbara, que se envolveu em uma discussão pesada em uma rede social dois dias antes da partida.

A treinadora sueca espera que o problema não tenha reflexo no desempenho da seleção no jogo desta sexta-feira, às 5h (horário de Brasília), em Sendai.

– Psicologia é algo que a gente trabalha muito todo dia, o comportamento de todos – afirmou a treinadora na entrevista coletiva desta quinta-feira.

– É por isso que temos um time por trás do time, temos uma especialista que me dá informações sobre o que dizer, o que pensar e como preparar a equipe. Você tem todo o tipo de obstáculos, e temos que gerenciar todos os obstáculos. Meu trabalho é colocar junto esse time por trás do time, para garantir que nós vamos dizer a coisa certa, vamos fazer a coisa certa e vamos estar prontas para o jogo – completou a treinadora, sem citar a goleira na resposta.

Brasil x Canadá terá transmissão ao vivo da TV Globo, SporTV, GloboPlay e ge (com tempo real), às 5h (horário de Brasília)

Na quarta-feira, a Bárbara bateu boca asperamente pelas redes sociais com a atleta brasileira Andrea Pontes, da canoagem paralímpica, que sugeriu sua substituição pela goleira da seleção de handebol, Bárbara Arenhart.

Na resposta, a goleira da seleção de futebol usou termos de baixo calão e criticou o desempenho da paracanoísta como atleta, além de fazer comentários a respeito da deficiência de Andrea Pontes: “Só porque é deficiente pode falar o que quer?”, comentou Bárbara.

Aos 33 anos e uma das jogadoras mais experientes da seleção feminina, Bárbara defende a seleção brasileira em grandes competições desde a Copa do Mundo de 2007, quando foi convocada como reserva da goleira Andreia.

Um ano depois, já era titular do gol do Brasil na campanha da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim. Voltou a ser reserva de Andreia na Copa de 2011 e nas Olimpíadas de Londres-2012, e também ficou no banco no Mundial de 2015, quando Luciana foi titular.

Voltou a ser dona da posição nas Olimpíadas do Rio-2016, quando o Brasil terminou em quarto lugar, e também na última Copa do Mundo, em 2019, na França, que terminou para a seleção brasileira nas oitavas de final.

Apesar da irregularidade e da dificuldade em lidar com críticas, Bárbara jamais esteve com a posição ameaçada nos dois anos de trabalho da técnica Pia Sundhage. Dos 18 amistosos de preparação, a goleira do Avaí/Kindermann disputou 13, sempre como titular. Dos cinco jogos em que ficou ausente, dois foram a pedido da própria Bárbara, que não foi chamada para os jogos contra o México, em novembro de 2019, para prestar provas na faculdade de Enfermagem.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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