Procuradoria Geral da República pediu nesta sexta- feira (15) que o Supremo Tribunal Federal inclua a delação do operador financeiro Lúcio Funaro no inquérito
Redação Publicado em 18/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h54
Procuradoria Geral da República pediu nesta sexta- feira (15) que o Supremo Tribunal Federal inclua a delação do operador financeiro Lúcio Funaro no inquérito que apura se um decreto do presidente Michel Temer foi editado para beneficiar empresas portuárias em troca de propina. Temer nega.
O pedido será analisado pelo relator do inquérito, ministro Luís Roberto Barroso. A inclusão da delação no inquérito permitiria verificar se as declarações de Funaro, delator da Operação Lava Jato, corroboram ou não as suspeitas dos investigadores. Pode também se tornar elemento para fundamentar eventual denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente nesse caso.
Atualmente, o inquérito está em fase de análise das provas coletadas e cruzamento de informações. A Polícia Federal tem até o começo de julho para elaborar um relatório final ou pedir de novo mais prazo – já houve duas prorrogações.
Trechos da delação de Funaro já haviam sido juntados em outro inquérito, que investiga Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral) por suposto recebimento de vantagens da Odebrecht.
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