Diário de São Paulo
Siga-nos

PF prende suspeito de fazer pagamentos fraudulentos de cotas do PIS

A Polícia Federal (PF) prendeu, em flagrante, um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF) suspeito de fazer pagamentos fraudulentos de cotas de  Programa

PF prende suspeito de fazer pagamentos fraudulentos de cotas do PIS
PF prende suspeito de fazer pagamentos fraudulentos de cotas do PIS

Redação Publicado em 18/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h00


Preso é funcionário da Caixa

A Polícia Federal (PF) prendeu, em flagrante, um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF) suspeito de fazer pagamentos fraudulentos de cotas de  Programa de Integração Social (PIS). De acordo com a PF, as operações ocorriam em uma agência bancária no município de Cachoeiras do Macacu, da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

As ações do suspeito vinham sendo monitoradas pelo setor de repressão a fraudes da Caixa. Depois de realizar operações identificadas como fraudulentas pela instituição financeira, o funcionário foi surpreendido pelos policiais federais. Com ele, havia comprovantes de transações fraudulentas e mais de R$ 3 mil, em dinheiro, que conforme a PF tinham origem nos saques de cotas de PIS irregulares. O funcionário foi também filmado por câmeras de vigilância da agência fazendo levantamentos e transferências de cotas PIS, enquanto ocorria o atendimento regular a outros usuários na agência.

A PF informou que somente os levantamentos irregulares, realizados ontem (17), somaram mais de R$ 60 mil. Com o funcionário foram encontrados recibos de 1ª via de cliente de algumas das operações fraudadas. “Outros documentos apreendidos apontam que em outra data nesta semana o funcionário movimentou dezenas de milhares de reais valendo-se do mesmo esquema”, informou a PF.

As investigações também indicaram, em análise preliminar, que o preso atuava alterando senhas de cartões do benefício Bolsa Família. Isso, segundo a PF, permitiu que os valores fossem imediatamente sacados em outra agência da Caixa.

De acordo com a PF, depois de preso em flagrante, o funcionário foi levado à Delegacia de Polícia Federal em Niterói, também na região metropolitana do Rio. A prática do crime de peculato pode resultar em uma pena de até 12 anos de reclusão.

“Além disso, pela dinâmica do crime e pelos documentos e objetos apreendidos no local, investiga-se a hipótese de que [o suspeito] possa vir a integrar organização criminosa destinada a realizar fraudes em detrimento da CEF”, informou a PF.

AGENCIA BRASIL 

Compartilhe  

últimas notícias