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PF investiga nova denúncia de compra de votos em Rio Preto

A Polícia Federal está investigando a suspeita de outro esquema de compra de votos por um vereador de São José do Rio Preto (SP) nas últimas eleições, no mês

PF investiga nova denúncia de compra de votos em Rio Preto
PF investiga nova denúncia de compra de votos em Rio Preto

Redação Publicado em 03/11/2016, às 00h00 - Atualizado às 14h59


Investigado agora é o vereador Maurin Ribeiro (PC do B).
Polícia já investiga também o vereador Fábio Marcondes (PR).

A Polícia Federal está investigando a suspeita de outro esquema de compra de votos por um vereador de São José do Rio Preto (SP) nas últimas eleições, no mês passado. A polícia já investiga a mesma denúncia, e também por gasto excessivo na campanha, do vereador e presidente da Câmara Fábio Marcondes (PR).

O investigado agora é o vereador Maurin Ribeiro (PC do B). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, autorizados pela Justiça, em um posto de combustível e em uma madeireira na cidade.  A suspeita é de que o posto distribuía requisição de combustível para eleitores no valor de R$ 50. Para isso, o eleitor teria de colar no carro um adesivo do vereador.

Por telefone, o vereador Maurin Ribeiro disse que não comprou votos tanto que perdeu as eleições deste ano. Ele não se reelegeu porque recebeu 1.900 votos. Já sobre a madeireira e o posto de combustíveis abordados pela Polícia Federal, o vereador falou que conhece os donos dos dois estabelecimentos comerciais, mas que não recebeu nenhuma ajuda financeira deles.

Maurin contou também que adesivou carros em semáforos com a autorização dos proprietários dos veículos, mas em nenhum momento em troca de combustíveis. O vereador está viajando e deve chegar a Rio Preto no final da tarde.

Outro caso
Na quinta-feira (27), a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no gabinete do presidente da Câmara de Rio Preto, Fábio Marcondes, do PR. Segundo informações da polícia, o parlamentar é investigado por suposto crime de compra de votos.

Policiais federais também foram até a casa do vereador, que fica dentro de um condomínio de luxo da cidade, em busca de documentos que possam comprovar a ligação do vereador com o susposto crime, conforme diz a polícia. Segundo o Ministério Público, Marcondes teria gasto até três vezes mais do que poderia gastar nas eleições deste ano.

Fábio Marcondes publicou em redes sociais falando que ele é inocente, que não comprou votos e que todos os gastos de campanha foram corretamente registrados na Justiça Eleitoral. Depois que o inquérito da Polícia Federal for concluído, ele segue para o Ministério Público.

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