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PF investiga grupo suspeito de desviar R$ 500 mil de conta da Caixa

A operação da PF mobiliza desde o início da manhã 60 agentes nos dois estados e no Distrito Federal. Os responsáveis pelos crimes devem responder por furto e

PF investiga grupo suspeito de desviar R$ 500 mil de conta da Caixa
PF investiga grupo suspeito de desviar R$ 500 mil de conta da Caixa

Redação Publicado em 16/09/2016, às 00h00 - Atualizado às 11h56


Operação cumpre 13 mandados de busca e apreensão em SP, GO e DF.
No DF, foram apreendidos computadores e eletrônicos em dez endereços.

Malotes com material apreendido em dez endereços do Distrito Federal nesta sexta-feira (16) (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

Malotes com material apreendido em dez endereços do Distrito Federal nesta sexta-feira (16) (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

A Polícia Federal cumpre 13 mandados de busca e apreensão em uma operação contra um grupo suspeito de invadir a conta de um correntista da Caixa Econômica Federal para desviar dinheiro. O prejuízo foi de ao menos R$ 500 mil. Forma expedidos dez mandados em Brasília, dois em Goiás e um em São Paulo.

De acordo com a PF, os desvios teriam sido feitos entre outubro de 2012 e abril de 2013. Nos endereços das buscas, a polícia apreendeu computadores, celulares, pendrives, tablets, discos rígidos externos, cartões de memória e outros eletrônicos e documentos que apontam a relação dos suspeitos na fraude.

A operação da PF mobiliza desde o início da manhã 60 agentes nos dois estados e no Distrito Federal. Os responsáveis pelos crimes devem responder por furto e fraude, organização criminosa e uma possível quebra de sigilo bancário ilegal.

No Distrito Federal, foram realizadas buscas em endereços de Taguatinga, Ceilândia, Asa Norte, Sudoeste, Sol Nascente, Vicente Pires, Santa Maria e Samambaia.

As penas no caso de condenação podem chegar a 20 anos de prisão e multa. Os suspeitos também ficam obrigados a devolver o valor desviado da conta bancária.

A Caixa informou que a operação da PF teve início após o banco identificar as fraudes por meio de seus mecanismos internos de controle. O banco fez uma notícia-crime, que foi enviada à Polícia Federal. O banco  informou ainda que “contribui integralmente para investigações dos órgãos competentes.”

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