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Parlamento Europeu aprova meta de reduzir emissão de gases até 2030

O Parlamento Europeu votou a favor de uma meta juridicamente vinculante para a União Europeia (UE) de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 60%

Parlamento Europeu aprova meta de reduzir emissão de gases até 2030
Parlamento Europeu aprova meta de reduzir emissão de gases até 2030

Redação Publicado em 07/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h24


Resultados da votação foram divulgados hoje

O Parlamento Europeu votou a favor de uma meta juridicamente vinculante para a União Europeia (UE) de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 60% até 2030, contra os níveis de 1990, de acordo com os resultados da votação divulgados hoje (7).Parlamento Europeu aprova meta de reduzir emissão de gases até 2030Parlamento Europeu aprova meta de reduzir emissão de gases até 2030

A meta é mais ambiciosa do que o corte de emissões líquidas de “pelo menos 55%” até 2030 proposto pela Comissão Europeia, que quer finalizar a meta até o fim do ano.

Para fazer isso, o Parlamento precisará chegar a um acordo em relação à meta com os países-membros da UE, que estão divididos sobre quão ambicioso o plano deve ser.

A meta atual da UE para 2030 é um corte de 40% nas emissões.

A assembleia aprovou a meta de 60% com maioria de 26 votos e irá confirmar o posicionamento com outra votação nesta quarta-feira.

Jytte Guteland, líder parlamentar sobre a questão, disse que o Parlamento deu “um grande passo mais perto” de cumprir as metas do acordo climático de Paris.

Especialistas dizem que um corte de 55% até 2030 é o esforço mínimo necessário para conduzir a UE a se tornar neutra em termos de clima até 2050, colocando as emissões do bloco em um caminho que, se adotado globalmente, limitaria o aquecimento global a níveis seguros.

É improvável que uma meta de 60% garanta o apoio dos países da UE. Mas o apoio do Parlamento a um objetivo mais ambicioso pode tornar mais difícil que os países diluam o objetivo nas negociações subsequentes.

“Decidimos por instrumentos realmente ambiciosos e não vamos abrir mão deles facilmente”, disse o parlamentar Michael Bloss.

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Agência Brasil

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