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Palmeiras tem menor média de idade no time titular entre os semifinalistas da Copa do Brasil

A rotina de nove jogos em um mês tirou o Santos do G-6 do Campeonato Brasileiro. Entre partidas decisivas da Libertadores, jogadores com Covid-19 e desgaste

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Redação Publicado em 22/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h48


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A rotina de nove jogos em um mês tirou o Santos do G-6 do Campeonato Brasileiro. Entre partidas decisivas da Libertadores, jogadores com Covid-19 e desgaste físico, o Peixe só conseguiu vencer um dos últimos cinco confrontos no Brasileirão e caiu para o oitavo lugar, com 38 pontos, a três do Palmeiras, primeiro do grupo que vai à competição sul-americana em 2021.

Quando venceu o Sport por 4 a 2, na Vila Belmiro, a única vitória dos últimos cinco jogos no Campeonato Brasileiro, o Santos chegou a 37 pontos e dormiu na quinta posição na tabela de classificação. Nesta sequência, o Peixe tem também três derrotas (para Athletico, Flamengo e Vasco) e um empate (com o Palmeiras).

Neste intervalo, o time dividiu atenções entre o Brasileirão e as fases finais da Libertadores. Enfrentou a LDU e o Grêmio, duas vezes cada, nas oitavas e nas quartas de final. Mesmo assim, o técnico Cuca tentou, ao máximo, não priorizar uma competição ou outra. As circunstâncias, porém, obrigaram o treinador a mexer muitas vezes no time.

A partir do início de novembro, pouco antes do início da série de jogos decisivos, o Santos passou a enfrentar um surto de Covid-19.

Além de Cuca, que chegou a ficar internado, e outros membros da comissão técnica, o Peixe perdeu João Paulo, Madson, Lucas Veríssimo, Alison, Alex, Jobson, Diego Pituca, Sandry, Jean Mota, Soteldo e Vladimir (o goleiro já estava lesionado).

Todos se recuperaram, mas perderam mais de 10 dias de treinos com o restante do elenco.

O técnico Cuca, mesmo em meio às partidas contra a LDU, pelas quartas de final da Libertadores, decidiu levar força máxima a campo diante do Sport, na Vila Belmiro, e viu resultado: o time venceu por 4 a 2. Depois, repetiu a estratégia no empate em 2 a 2 com o Palmeiras, às vésperas do primeiro jogo diante do Grêmio, pelas quartas de final, fora de casa.

Entre os duelos contra a equipe de Porto Alegre, Cuca não teve escolha. O técnico viu seus jogadores desgastados e levou a campo, no Maracanã, um Santos completamente reserva que perdeu por 4 a 1 para o Flamengo.

Dias depois, o Peixe, mesmo com seus titulares descansados, viu Jobson, Marinho e Felipe Jonatan pedirem substituição com problemas físicos na goleada por 4 a 1 sobre o Grêmio, que colocou a equipe na semifinal da Libertadores – os jogos serão nos dias 6 e 13 de janeiro, contra quem passar do duelo de quartas de final entre Boca Juniors e Racing.

O Santos, então, voltou ao Rio de Janeiro para enfrentar o Vasco com mais problemas. Marinho, desgastado fisicamente, ficou no banco; Soteldo, de volta após Covid-19, também entrou só no segundo tempo; Lucas Veríssimo, em meio à tentativa de ir ao Benfica, de Portugal, não jogou.

Os diversos problemas em meio à disputa da Libertadores e o segundo turno do Campeonato Brasileiro tiraram o Santos do G-6, mas só por três pontos.

O grupo que vai à Libertadores do ano que vem pelo Campeonato Brasileiro, inclusive, pode aumentar se o Palmeiras for campeão continental e terminar a temporada entre os seis primeiros colocados do Brasileirão.

E o Santos, por outro lado, pode nem precisar do Campeonato Brasileiro para ir à Libertadores em 2021. Se for campeão da atual edição, o Peixe automaticamente se classifica para a próxima.

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GE – Globo Esporte.
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