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Palmeiras pagará R$ 48 milhões a ex-presidente do Criciúma por contratação de Wesley em 2012

A dívida pela contratação do meio-campista Wesley pelo Palmeiras, enfim, vai ficar no passado. Depois de anos de discussão na Justiça, a diretoria do Verdão

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Redação Publicado em 07/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h02


Verdão usará valor da transferência de Moisés para China e parcelará o restante

A dívida pela contratação do meio-campista Wesley pelo Palmeiras, enfim, vai ficar no passado. Depois de anos de discussão na Justiça, a diretoria do Verdão chegou a um acordo com o empresário Antenor Angeloni, ex-presidente do Criciúma, foi fiador da negociação entre Verdão e Werder Bremen, da Alemanha, em 2012.

A dívida era avaliada em cerca de R$ 60 milhões, mas o acordo foi fechado em aproximadamente R$ 48 milhões – os R$ 20 milhões da transferência de Moisés para China que estavam bloqueados agora serão liberados, e o restante será quitado em 20 parcelas.

Wesley foi uma contratação do Palmeiras no início de 2012, quando o clube era administrado por Arnaldo Tirone. Na época, o clube promoveu uma campanha na internet para arrecadar fundos, mas as doações dos torcedores não foram suficientes para bancar os R$ 21 milhões da operação na época.

Wesley na passagem pelo Palmeiras — Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Wesley na passagem pelo Palmeiras — Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Antenor Angeloni desde então tenta na Justiça receber do clube. Em 2019, o presidente Maurício Galiotte chegou a viajar para Criciúma, na época acompanhado por Felipão, para tratar o assunto.

No Palmeiras, o entendimento dos departamentos jurídico e financeiro é de que a discussão ainda poderia durar mais alguns anos na Justiça. O acordo de agora evita que a dívida, que já tinha o pagamento previsto, acumule mais juros.

Wesley deixou o Verdão no fim de seu contrato, em fevereiro de 2014, quando se transferiu para o São Paulo.

Para a temporada de 2021, o Palmeiras mantém preocupação financeira por causa da crise provocada pela pandemia do coronavírus. O cenário neste momento é de incerteza, principalmente pela ausência da receita de bilheteria e queda na arrecadação do programa de sócio-torcedor.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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