“Ele disse que não com constância nela, como consta nos autos, mas afirmou que deu um soco na barriga dela no dia quem que a enteada morreu. Ele afirmou que não sabe por que a agrediu, que bateu por ‘bobeira’. No entanto, não demonstrou emoção ou arrependimento”, disse ao G1 o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, que presidiu a audiência
Rosângela também foi indiciada por homicídio, mas o Ministério Público a denunciou somente por omissão. Durante seu depoimento, ela negou que foi conivente. “Ela chorou muito e disse que se soubesse do que ocorreu, jamais teria ficado na companhia de Alex”, destaca Alcântara.
Além dos deles, três vizinhas também foram ouvidas na condição de testemunhas. Uma delas afirmou que sempre desconfiou das atitudes de Alex, embora nunca tenha o visto agredindo a enteada.
O magistrado agora aguarda as alegações finais para saber se ambos passaram ou não por um júri popular. Ele responderá por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e de forma que impossibilitasse a defesa da vítima. Se condenado, pode pegar até 30 anos de cadeia. Já a mãe responderá por omissão de tortura, que tem pena entre 2 e 4 anos.