O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta quarta-feira (23) o combate ao "discurso de ódio" e à "banalização do mal" ao abrir o
Redação Publicado em 24/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h08
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta quarta-feira (23) o combate ao “discurso de ódio” e à “banalização do mal” ao abrir o seminário Discurso de Ódio e a Banalização do Holocausto.
“Nesta quadra histórica do Brasil, o combate aos discursos de ódio e à banalização do mal é uma responsabilidade que se impõe a toda a sociedade e também ao Parlamento, para que estejamos unidos e vigilantes”, disse o senador, na saída do evento.
Em sua fala, Pacheco citou o livro Eichmann em Jerusalém — um relato sobre a banalidade do mal, da filósofa Hannah Arendt, para ressaltar a importância de “estamos sempre vigilantes, para que coisas como as que aconteceram naquele momento não se repitam”. O livro descreve o julgamento do criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann.
Pacheco lembrou o esforço que o Senado e a Câmara vêm realizando, com a aprovação de projetos de lei, para impedir que as redes sociais sejam usadas para “banalizar e disseminar o mal”.
“Esse é o compromisso cívico que todos nós brasileiros temos, para não deixar o Brasil se transformar num país de ódio, de divisão, de hostilização, de radicalização, de extremismo. Essa é uma responsabilidade que neste momento se exige do Congresso Nacional: de agir muito rapidamente para que isso não aconteça no país”, disse.
Organizado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), com apoio do Congresso Nacional, o evento foi realizado no Auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados.
*Com informações da Agência Senado
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