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Ouro de Beth Gomes é eleito a medalha mais emocionante do Brasil nas Paralimpíadas

Beth Gomes foi eleita na semana passada o destaque do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio. Nesta segunda-feira, a campeã do lançamento de disco F53, para

Ouro de Beth Gomes é eleito a medalha mais emocionante do Brasil nas Paralimpíadas
Ouro de Beth Gomes é eleito a medalha mais emocionante do Brasil nas Paralimpíadas

Redação Publicado em 13/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h31


Brasileira chorou muito junto à bandeira e arrepiou quem acompanhou o lançamento de disco

Beth Gomes foi eleita na semana passada o destaque do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio. Nesta segunda-feira, a campeã do lançamento de disco F53, para atletas que competem em cadeira, venceu mais uma enquete promovida pelo ge. O ouro conquistado no Japão foi considerado a medalha mais emocionante do Brasil no evento.

Beth sagrou-se campeã quebrando duas vezes o recorde mundial da prova. Isso aos 56 anos. A comemoração foi de arrepiar. Beth chorou copiosamente agarrada a uma bandeira do Brasil. Foi impossível não se contagiar.

Beth Gomes é ouro no lançamento de disco nas Paralimpíadas — Foto: Wander Roberto /CPB @wander_imagem

Beth Gomes é ouro no lançamento de disco nas Paralimpíadas — Foto: Wander Roberto /CPB @wander_imagem

Na enquete do ge a atleta recebeu a maioria absoluta dos votos, 77,23% do total de 6679. Em segundo lugar, com 17,91%, ficou o pódio duplo de Thalita Simplício e Jerusa Geber, prata e bronze nos 200m da classe T11, para cegos, após a desclassificação das duas nos 100m. O ouro do goalball masculino recebeu 3,86% da preferência do público. Os demais concorrentes receberam menos de 1% dos votos.

Beth Gomes quebra recorde mundial duas vezes e conquista medalha de ouro no lançamento de disco F53 – Paralimpíadas de Tóquio

Beth Gomes chegou a Tóquio como favorita depois de ter se tornado recordista mundial no primeiro semestre. Ela confirmou o favoritismo em grande estilo. A paulista garantiu o ouro no primeiro lançamento e depois quebrou o próprio recorde mundial duas vezes nos últimos lançamentos (17,33m e depois 17,62m).

A paulista era jogadora de vôlei e em 1993 foi diagnosticada com esclerose múltipla. Demorou para aceitar a doença até conhecer o basquete em cadeira de rodas, em Santos. Depois migrou para o atletismo.

Beth Gomes recebe medalha de ouro do lançamento de disco feminino F53 – Paralimpíadas de Tóquio

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Globo Esporte

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