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Operação Enterprise: Narcotraficantes são alvo de maior operação do ano da PF

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta segunda-feira (23) a Operação Enterprise. Somente hoje, cerca de 670 Policiais Federais e mais 30

Operação Enterprise: Narcotraficantes são alvo de maior operação do ano da PF
Operação Enterprise: Narcotraficantes são alvo de maior operação do ano da PF

Redação Publicado em 23/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h35


A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta segunda-feira (23) a Operação Enterprise. Cerca de 670 Policiais Federais e mais 30 servidores da Receita cumprem 149 mandados de busca e 66 mandados de prisão

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta segunda-feira (23) a Operação Enterprise. Somente hoje, cerca de 670 Policiais Federais e mais 30 servidores da Receita Federal cumprem 149 mandados de busca e 66 mandados de prisão nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco.

As medidas foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba. A Interpol também foi acionada para a prisão de oito investigados que estão no exterior, bem como a identificação e sequestro de bens em outros países.

“É a maior operação do ano no combate à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e uma das maiores da história na apreensão de cocaína nos portos brasileiros, uma vez se tratar de uma organização criminosa especializada no envio de cocaína para a Europa”, explicou a assessoria da PF.

Apreensões

Na megaoperação de hoje foram apreendidos imóveis, aeronaves e veículos de luxo. A expectativa de que novos bens sejam identificados após o cumprimento de todos os mandados de busca e apreensão.

Além da prisão de bens que podem chegar a R$ 400 milhões, a Operação Enterprise também é a maior da história em apreensão de cocaína. Durante a investigação foram anteriormente apreendidas 50 toneladas da droga nos portos do Brasil, da Europa e da África.

O esquema utilizado pelos criminosos consistia na lavagem de bens e ativos multimilionários no Brasil e no exterior com uso de várias interpostas pessoas (“laranjas”) e empresas fictícias, a fim de dar aparência lícita ao lucro do tráfico.

Enterprise

O nome da operação, segundo a PF, faz alusão à dimensão da organização criminosa investigada, que atua como um grande empreendimento internacional na lavagem de dinheiro e exportação de cocaína, o que trouxe alto grau de complexidade à investigação policial.

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iG

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