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Operação contra aliados é vista como um ‘cerco’ ao presidente

A operação deflagrada na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal com no inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura ameaças e ofensas à Corte gerou

Poder 360
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Redação Publicado em 27/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h16


A operação deflagrada na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal com no inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura ameaças e ofensas à Corte gerou um clima de apreensão entre auxiliares do Palácio do Planalto.

Nas palavras de um interlocutor, a operação “significa um cerco” no entorno mais próximo do presidente, Jair Bolsonaro, já que focou nos aliados mais próximos do presidente.

Ao todo, a operação tem 29 mandados de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito. Esse é um dos temas que mais tem preocupado o presidente Jair Bolsonaro.

Entre os aliados que são alvos da operação, estão ex-deputado federal Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e blogueiro Allan dos Santos são alvos.

A operação acontece no dia seguinte à determinação para que o ministro da Educação Abraham Weintraub seja ouvido nesta investigação por causa da fala em reunião no Planalto em que disse que colocaria os “vagabundos na cadeia”, numa referência aos ministros do Supremo.

Aliados reconhecem que o maior temor é que o avanço das investigações chegue ao chamado núcleo familiar. O ministro Alexandre de Moraes também autorizou a investigação de atos antidemocráticos. Os dois inquéritos correm em paralelo e os alvos são semelhantes: parlamentares, militantes e financiadores dessas ações ilegais.

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