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ONU pede que bancos deixem de financiar projetos de combustível fóssil

O secretário-geral das Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu aos bancos de desenvolvimento que interrompam o apoio a projetos de

ONU pede que bancos deixem de financiar projetos de combustível fóssil
ONU pede que bancos deixem de financiar projetos de combustível fóssil

Redação Publicado em 13/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h52


Secretário-geral pediu reunião de ministros da Economia

O secretário-geral das Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu aos bancos de desenvolvimento que interrompam o apoio a projetos de combustíveis fósseis, aumentando a pressão sobre os credores públicos antes de uma cúpula sobre mudança climática que a França realizará no mês que vem.ONU pede que bancos deixem de financiar projetos de combustível fóssilONU pede que bancos deixem de financiar projetos de combustível fóssil

Os ativistas ambientais há anos exigem que os bancos comerciais listados na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia parem de financiar novas usinas elétricas a carvão, exploração de petróleo ou infraestrutura de gás natural. Mas os bancos de desenvolvimento do mundo, cujo apoio é muitas vezes crucial para determinar se tais projetos são viáveis, também estão enfrentando apelos para acabar com o financiamento à indústria de combustíveis fósseis.

Guterres pediu uma reunião virtual de uma coalizão de ministros da Economia e formuladores de políticas econômicas de dezenas de países para garantir que os bancos de desenvolvimento eliminem os investimentos em combustíveis fósseis, aumentem rapidamente o suporte à energia renovável e apoiem projetos para ajudar os mais expostos aos impactos das mudanças climáticas.

“Precisamos de velocidade, magnitude e liderança decisiva”, disse Guterres em mensagem de vídeo. “Conto com essa coalizão para enfrentar o desafio.” A França vai receber o que diz ser a primeira reunião global de todos os bancos públicos de desenvolvimento para discutir a mudança climática, chamada Finance in Common Summit, em 12 de novembro.

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REUTERS

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