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ONU pede ao Sudão respeito à liberdade de expressão

Em relatório apresentado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nessa sexta-feira (3), o secretário-geral, António Guterres, pede

ONU pede ao Sudão respeito à liberdade de expressão
ONU pede ao Sudão respeito à liberdade de expressão

Redação Publicado em 04/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h28


Pedido foi feito em relatório apresentado ao Conselho de Segurança

Em relatório apresentado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nessa sexta-feira (3), o secretário-geral, António Guterres, pede às autoridades sudanesas “que respeitem a liberdade de expressão e de imprensa”, em um ambiente que considera “cada vez mais hostil aos jornalistas”.ONU pede ao Sudão respeito à liberdade de expressãoONU pede ao Sudão respeito à liberdade de expressão

“Reitero o meu apelo à libertação imediata e incondicional de todos aqueles que foram detidos e detidos arbitrariamente, e à cessação das detenções de líderes da oposição e ativistas políticos. Aqueles que foram acusados devem ter um julgamento justo”, acrescentou no documento trimestral, que ainda não foi oficialmente divulgado.

“O futuro da transição sudanesa continua incerto”, disse Guterres.

“O golpe militar corre o risco de fazer descarrilar realizações importantes nas frentes internacional e econômica e de privar o Sudão da tão necessária ajuda e alívio da dívida”, disse o chefe da ONU.

“Todas as partes devem fazer um esforço concertado de negociação para resolver eficazmente as questões pendentes de uma forma inclusiva, que seja vista como legítima pelo povo sudanês e seus parceiros”, frisou

Guterres também denunciou relatórios sobre “a utilização de munições vivas pelas forças de segurança e militares contra manifestantes pacíficos, resultando em mortes e feridos. “Isso é inaceitável”, disse o secretário-geral, pedindo ainda às autoridades sudanesas que cumpram suas obrigações, “ao abrigo dos direitos humanos, e respeitando os direitos à vida, à liberdade de expressão e à reunião pacífica”.

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Agencia Brasil

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