Diário de São Paulo
Siga-nos

Olimpíadas de Tóquio têm cerca de 80 casos de covid-19

O Comitê Organizador das Olimpíadas atualizou nesta terça-feira o número de casos de covid-19 relacionados aos Jogos. Segundo Seiko Hashimoto, presidente do

OLIMPIADAS
OLIMPIADAS

Redação Publicado em 20/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h06


O Comitê Organizador das Olimpíadas atualizou nesta terça-feira o número de casos de covid-19 relacionados aos Jogos. Segundo Seiko Hashimoto, presidente do Comitê, subiu para cerca de 80 o número de pessoas credenciadas em isolamento após testar positivo para coronavírus. Apenas 31 desses casos são dos 20 mil estrangeiros que chegaram ao Japão nos últimos dias. A imprensa japonesa afirma que o número exato no momento é de 71 casos de covid-19.

– Cerca de 20 mil pessoas chegaram ao Japão. Das pessoas que chegaram, temos 31 casos positivos, e as pessoas estão isoladas. No total, temos cerca de 80 casos positivos. Vamos continuar com a testagem sistemática – disse Hashimoto, em entrevista coletiva.

Segundo o Comitê Organizador, foram registrados nesta terça-feira 9 novos casos de covid-19 ligados aos Jogos. Um desses casos é o de um atleta hospedado na Vila Olímpica – a identidade e a nacionalidade do atleta não foram reveladas. Um voluntário que trabalho nas Olimpíadas também está entre os novos casos.

Dois casos de atletas credenciados foram anunciados na segunda-feira. O tcheco Ondrej Perusic, jogador do vôlei de praia, foi o terceiro atleta a testar positivo para covid-19 na Vila Olímpica – dois jogadores de futebol da África do Sul já estavam nessa lista. A ginasta americana Kara Eaker também apresentou teste positivo, mas não estava hospedada na Vila por ser uma reserva.

Todos que testaram positivo precisam cumprir 14 dias de quarentena. No caso do jogador tcheco de vôlei de praia, isso o impedirá de disputar os Jogos.

– Quando a pessoa é isolada porque teve contato, recebe comida, recebe apoio. Poucas horas antes da competição, faz novo teste do tipo PCR e, se der negativo, poderá participar – explicou Toshiro Muto, CEO do Comitê Organizador.

Outros tópicos da coletiva

Falta de apoio popular dos japonesas
– 
Três dias antes da cerimônia de abertura, a taxa de apoio do povo japonês reduziu um pouco, estou consciente disso. Acho que entendo a relutância do povo japonês. Como sabem, em março, decidimos não contar com público estrangeiro. Em maio, publicamos a terceira versão do manual anticovid, bolha… Isso dá segurança ao povo japonês, segurança vem em primeiro lugar. Todo dia nos esforçamos para que povo japonês, atletas, partes envolvidas, se sintam em segurança. Sabemos que não haverá situação em que haverá zero caso positivo, existe uma preocupação. O playbook (guia de protocolos) não é um documento que pode garantir taxa zero, serve pra dar orientação e diretrizes que as pessoas tenham que cumprir. Para ter os Jogos com a máxima segurança, pra que as pessoas recebam os Jogos Olímpicos de braços abertos, é necessário que todas as partes cumpram o que está no playbook. Temos que dar o melhor de nós para o povo japonês entender – disse Hashimoto.

Renúncia de compositor de músicas da abertura após denúncias de histórico de bullying
– Sua participação não era aceitável pelo povo japonês. Até pouco tempo, ele estava na equipe, mas apresentou sua demissão. As pessoas não foram escolhidas individualmente, mas sim como time. Não fomos consultados sobre cada pessoa que era contratada. Queremos uma cerimônia grandiosa e vamos fazer todos os esforços pra conseguir o objetivo – disse Muto.

– Queremos apostar na harmonia, isso é o que nos moveu. Apresento minhas desculpas a todas as pessoas que se chocaram com essa situação. Repito o que já disse: Tóquio 2020 deve apostar nos princípios fundamentais da diversidade. Prometo fazer o meu melhor para alcançar esse objetivo – disse Hashimoto.

Caso de jornalistas britânicos que não teriam recebido comido em isolamento e tiveram protocolos de quarente diferente dos protocolos dos atletas.
– 
Se isso aconteceu, lamentamos muito. Não é algo que queremos fazer, claro. Queremos dar informações claras, ao mesmo tempo apoiar esses jornalistas. Quero investigar mais. Agora, respondendo por que tratamento diferente entre jornalistas e atletas. Segundo playbook, atletas participam de forma ativa nas competições. Atletas são parte fundamental das competições. Por isso temos que dar atenção especial aos atletas. Porém outras participantes interessadas, como jornalistas, tem tratamento igualitário entre eles. O playbook determina que contatos diretos são até duas fileiras de um caso positivo (no avião). Nesse caso específico, em que hotel estão e quem são esses jornalistas? Depois dessa coletiva nos dê mais informações para que investiguemos – disse Muto.

.

.

.

Fonte: GE – Globo Esporte.

Compartilhe  

últimas notícias