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O que é pior para o corpo: álcool ou maconha?

2) A ayuasca, a droga do culto do Santo Daime, conquistou o Vale do Silício, o Brooklyn, em Nova York, e outros pontos descolados dos Estados Unidos, segundo

O que é pior para o corpo: álcool ou maconha?
O que é pior para o corpo: álcool ou maconha?

Redação Publicado em 10/09/2016, às 00h00 - Atualizado às 08h55


1) É um velho debate. O que é pior para o corpo humano, álcool ou maconha? O governador republicano do Arizona, Doug Ducey, pediu aos eleitores que verificassem antes de votar pela legalização no plebiscito concomitante às próximas eleições. O Washington Post checou. A conclusão? A mesma de sempre: maconha vicia, faz mal, mas é menos tóxica que o álcool.

2) A ayuasca, a droga do culto do Santo Daime, conquistou o Vale do Silício, o Brooklyn, em Nova York, e outros pontos descolados dos Estados Unidos, segundo relata Ariel Levy na New Yorker. “Você deve manter o coração aberto todo tempo”, diz na reportagem a atriz Susan Sarandon, uma usuária recente. “Porque o ponto todo é estar aberto para o divino para toda pessoa no mundo.” Ariel afirma que se trata da droga ideal para a atual Era da Couve, caracterizada pela busca de controle mental, desintoxicação e produtos orgânicos. (Susan não disse nada a ela sobre seu apoio à ex-presidente Dilma Roousseff.)

Vive em campos, cerrados e bordas de florestas, onde escava túneis para se esconder3) Uma reportagem na Ars Technica descreve uma bizzara colônia de formigas, descoberta num abrigo nuclear abandonado na Polônia. O Wall Street Journal narra o tormento dos americanos diante da expansão dos tatus para o Norte do país. Originário dos trópicos, eles têm se adaptado a climas mais amenos e destruído jardins e plantações em sua busca por insetos subterrâneos. Praga em Illinois, já foram vistos no Wisconsin, Iowa, Nebraska e Kansas.

4) Não foram apenas os tatus que invadiram Iowa e Wisconsin. Eleitores de Donald Trump também começaram a proliferar por lá em quantidades que começam a preocupar a campanha de Hillary Clinton. Uma onda Trump varre estados do Meio Oeste, como Iowa, Michigan, Wisconsin, Ohio e chega à Pensilvânia, embora este ainda seja um estado aparentemente seguro para ela, como relata Nate Silver no FiveThirtyEight. Não adianta, diz ele, acreditar que a aritmética dos estados-pêndulo favorece Hillary, como dá a entender o Vox. Para compensar os eleitores-tatus que se escondem pelo Meio Oeste, Hillary terá de contar com Flórida, Virgínia e outros estados com menos delegados no Colégio Eleitoral. Será decisivo o desempenho dos dois nos debates, cujo calendário foi publicado pelo Vox.

Hillary Clinton em Johnstown, Pensilvânia, no dia 30 de julho, e Donald Trump em Ashburn, Virginia, em 2 de agosto5) No Washington Post, o bilionário Peter Thiel tenta justificar seu apoio incondicional à candidatura Trump. No Vox, Matt Yglesias critica a divulgação dos e-mails de Hillary e afirma que transparência demais pode fazer mal à democracia. Criticada pelo tuíte em que publicou informações erradas sobre a influência dos doadores da Fundação Clinton durante a gestão de Hillary no Departamento de Estado, a Associated Press alterou suas políticas de uso do Twitter.

6) Um novo estudo da pesquisadora Elena Esposito para o European University Institutemostra como a resistência à malária entre os escravos africanos foi um fator determinante para o aumento do tráfico negreiro para o Sul dos Estados Unidos, onde a doença era endêmica. De acordo com Elena, os escravos de regiões africanas livres da malária custavam mais caro, mas aumentavam a lucratividade dos fazendeiros que os compravam.

Carrinhos de supermercado enfileirados7) O New York Times dá dicas sobre como pegar a fila que anda mais rápido no caixa do supermercado. Ao contrário do que parece, diz a reportagem, vale a pena fica atrás de quem tem carrinhos supercarregados.

8) O Times também explica como os motoristas do Uber decidem quanto tempo trabalhar. Basicamente, até atingirem uma meta diária de faturamento, não importa quantas horas isso leve.

9) Gráficos publicados no Washington Post revelam como alguns nadadores podem ter levado vantagem na Olimpíada por ter competido em raias mais próximas da borda. Uma análise estatística do blog Swimswam confirma a conclusão – negada pela Federação Internacional de Natação (Fina) e pela Myrtha Pools, responsável pela construção da piscina do Parque Aquátco Olímpico.

10) Um colunista daltônico da Forbes testou novos óculos de US$ 440 que prometem corrigir o problema visual. Não curam a confusão entre as cores, diz ele, mas as tornam mais vibrantes e fáceis de reconhecer, embora, pelo preço, ainda sejam um luxo.

Capa do livro

11) “At what o’clock dine him?”; “Sing an area”; “These apricots and these peaches make me and to come water in mouth”; “He laughs at my nose, he jest by me”; “He has me take out my hairs” – essas e outras expressões integram o livro English as she spoke, de 1883, uma versão de O novo guia da conversação em portuguez e inglez (foto), livro em que o brasileiro Pedro Carolino apresentava diálogos em inglês para falantes do português aprenderem o idioma. Para produzir sua obra, Carolino usou um dicionário português-francês e outro francês-inglês. O resultado foi tão hilário que chamou a atenção até do escritor Mark Twain, diz o site Atlas Obscura. Como diria o próprio Carolino, “How do you can it to deny?”.

12) Uma nova tradução para o inglês da gigantesca obra A última ambição nas artes da erudição, do egípcio Shihab al-Din al-Nuwayri, um dos maiores pensadores do islamismo medieval, conhecido pelos poemas de cunho homossexual, é tema de uma resenha na New York Review of Books.

13) A nova biografia do polemista Jacob Neusner tenta explicar por que o New York Times o chamou de “autor mais publicado na história”. Iconoclasta, Neusner rompeu com todas as instituições de que tomou parte, brigou com professores, alunos e moveu todo tipo de processo contra quem atacasse seu trabalho. “Ninguém poderia imaginar que um único indivíduo poderia ter produzico tantas obras em áreas tão disparatadas, do judaísmo na idade antiga ao Holocausto, sionismo, relações judaico-cristãs, humanidades e política americana”, escreve Shaul Magid no site Tablet. 

14) No Jewish News, o ex-funcionário da inteligência britânica Fritz Lustig conta, aos 97 anos, como espionou prisioneiros alemães durante a Segunda Guerra Mundial.

GNews - Burle Marx15) Na New York Review of Books, Martin Filller analisa a importância do paisagista brasileiro Roberto Burle Marx (foto), tema de uma exposição em Nova York e Berlim, que chegará ao Rio de Janeiro em 2017.

16) O fracasso de Hollywood nas bilheterias neste verão no Hemisfério Norte foi objeto de análises no Vox e no New York Times. Na New Yorker, o blogueiro Richard Brody descreve seu encantamento com o novo filme de Terrence Malick, Voyage of Time.

O escritor F. Scott Fitzgerald17) Novos contos inéditos do escritor americano F. Scott Fitzgerald (foto), autor de O Grande Gatsby, serão publicados em 2017, quando expiram os direitos autorais da família sobre sua obra, segundo notícia no Guardian.

18) Em reportagem de capa, a Vanity Fair narra a história da nova autobiografia do roqueiro Bruce Springsteen, Born to run.

19) Oito das bibliotecas mais curiosas do mundo – no lombo de um burro, bem em cima da fronteira entre Estados Unidos e Canadá e até nos túmulos de um cemitério – são apresentadas pela revista online Quartz.

20) Um dos maiores dilemas morais da filosofia é descrito por meio de um exemplo: se um trem está prestes a atropelar cinco pessoas amarradas nos trilhos, devemos desviá-lo se soubermos que, ainda assim, ele atropelará apenas uma pessoa? Um professor de filosofia propôs a questão a seu filho de dois anos. A criativa resposta do garoto está num vídeo, reproduzido no Vox.

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