Com a entrada em vigor do novo ensino médio a partir de 2022, escolas públicas e privadas deverão implementar mudanças no 1º ano dessa etapa do ensino. A
Redação Publicado em 10/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h58
Com a entrada em vigor do novo ensino médio a partir de 2022, escolas públicas e privadas deverão implementar mudanças no 1º ano dessa etapa do ensino. A começar pela carga horária, que sobe de 4 para 5 horas diárias. Mas essa revolução será sentida de maneira desigual a depender de onde o estudante vive.
Veja os principais pontos do novo ensino médio:
As mudanças acima são regulamentadas por uma lei aprovada em 2017 – ou seja, as redes de ensino tiveram 4 anos para se preparar até a estreia, marcada para o início do ano que vem.
O início, entretanto, vai variar de um estado para outro.
Em Alagoas, por exemplo, uma parte dos alunos do 1º ano do ensino médio já poderá escolher em quais áreas vai se aprofundar. No Rio de Janeiro, por outro lado, as disciplinas eletivas só começarão a ser implementadas em 2023.
Outra diferença está no número de profissionais: o governo de São Paulo vai contratar 10 mil novos professores para dar conta das mudanças, enquanto Goiás não tem a intenção de aumentar o corpo docente.
Especialistas alertam também para as disparidades no investimento feito pelo estados para preparar os professores para o novo ensino médio. E lembram que a qualidade do ensino à distância durante a pandemia varia muito de um estado para o outro, o que faz com que ela tenha tido impacto diferente no conhecimento adquirido pelos alunos.
“É algo preocupante em termos de desigualdade”, afirma Lucas Fernandes Hoogerbrugge, líder de relações governamentais do Todos Pela Educação.
“Quando a reforma foi aprovada, havia um projeto do governo federal para apoiar a implementação dessas mudanças. Mas o que a gente vive hoje é a total falta de coordenação do Ministério da Educação. Com isso, os estados que estavam mais ‘prontos’ avançaram, e os que não tinham debate tão amadurecido ficaram para trás”.
Apenas em setembro deste ano, o Ministério da Educação lançou o programa Itinerários Formativos, para dar apoio financeiro às escolas. “Depois de 2 anos de ausência, agora o MEC está se colocando mais na pauta do ensino médio”, diz Carlos Lordelo, coordenador do observatório do Movimento Pela Base (MPB).
O g1 procurou o MEC, mas a pasta não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Veja, abaixo, mais detalhes sobre como vai funcionar o novo ensino médio e a situação pelo país.
Cada estado é responsável pela elaboração do seu currículo: precisa definir como vai colocar em prática a BNCC (aquela parte obrigatória, com os conteúdos de todas as disciplinas) e que tipo de conhecimento vai oferecer na parte flexível das aulas (quando os jovens escolhem que trilha ou itinerário a seguir).
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