A janela de transferências do verão europeu costuma oferecer inúmeras oportunidades de negociação e modificar bastante o cenário do futebol no Velho
Redação Publicado em 03/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h24
A janela de transferências do verão europeu costuma oferecer inúmeras oportunidades de negociação e modificar bastante o cenário do futebol no Velho Continente. E quando se trata do mercado que visa à última temporada antes da Copa do Mundo, os jogadores costumam pesar um fator em destaque: a briga por uma vaga no Mundial. Na seleção brasileira, atletas como o goleiro Diego Alves e o lateral Alex Sandro se veem envolvidos em especulações e chances de mudar de clube. Tite observa à distância e evita dar conselhos.
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O comandante do Brasil afirmou que nenhum dos jogadores que estão prestes a definir seu futuro entraram em contato direto para pedir orientação sobre possíveis destinos. E Tite acredita que assim é melhor, pois não se sente no direito de opinar e acabar direcionando as escolhas dos jogadores.
– Eles entendem também que eu não teria um canal aberto. E se coloque no meu lugar: eu não posso daqui a pouco colocar um comentário a respeito de onde possa ser melhor para alguém ou não. Eu estaria beneficiando uma equipe em detrimento de outra. Posso até ter, e tenho, opiniões a respeito, mas não me dou o direito de manifestar. Só fico torcendo que eles enquanto atletas façam a escolha perfeita em dois aspectos fundamentais: primeiro profissionalmente, em suas condições ideais em alto nível. Equipes de alto nível e comissões técnicas de alto nível. Esse é o conselho que eu dou de uma forma geral. E, paralelamente à isso, nem à frente nem atrás, a família tem que estar bem. Porque se não estiver bem em termos familiares, não vai ter desempenho profissional a contento – afirmou Tite.
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O treinador, porém, deixou um alerta sobre a possibilidade de que os jogadores percam espaço na próxima temporada, que acabará sendo decisiva para a convocação final para a Copa do Mundo. Tite fez questão de dizer que, apesar de valorizar o passado de seus atletas na seleção brasileira e o potencial futuro, não pode deixar de lado o cenário mais atual.
– Pesa. E vou dizer o que pesa, a grosso modo: pesa o passado, o presente e a perspectiva futura. Sendo que o mais pesado para eles é o presente, é este momento. A verdade do desempenho do momento. Não dá para abrir mão de ver o passado construído, o lastro do atleta, e ter a perspectiva futura. Se estiver jogando, claro que vai estar mais fácil, claro que vai estar em evidência – comentou o treinador.
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A seleção brasileira voltará a se reunir no fim de agosto, quando a equipe enfrenta Equador e Colômbia (já em setembro) pelas eliminatórias para a Copa do Mundo. O torneio servirá apenas de preparação para a equipe, uma vez que o Brasil garantiu sua vaga no Mundial da Rússia com quatro rodadas de antecedência.
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