Rubinho Nunes
Redação Publicado em 26/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h41
Rubinho Nunes
Enquanto São Paulo passa por uma das fases mais difíceis da pandemia, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB) e o prefeito da capital paulista Bruno Covas (PSDB) se ocupam mais com brigas internas do que com soluções para enfrentar o coronavírus.
Na última semana, Covas anunciou que iria antecipar os feriados na cidade de São Paulo. A ideia é que, com o fechamento do comércio, as pessoas não precisem sair para trabalhar e permaneçam protegidas em casa. Porém, João Dória disse que faltou bom senso e que a atitude devia ser comunicada antes para o governo do estado, prevendo que a população poderia se utilizar do feriado para seguir rumo ao litoral paulista.
Sem questionamentos a medida de contingência, precisamos falar do que está sendo feito para que as pessoas mantenham seus empregos ou seus comércios. Dória, apesar de estar adotando medidas pouco populares, utilizou parte da ideia do meu projeto de lei de isenção de ISSQN e IPTU para decretar a diminuição de impostos para os empreendimentos.
Os governantes de São Paulo estão apresentando uma grande falha de comunicação. É difícil acreditar que o representante do estado não esteja alinhado com a prefeitura. Quem paga o pato é a população paulistana, que precisa trabalhar para conseguir sobreviver e não vê medidas reais de combate à crise.
Temos visto milhares de mortos por dia e não temos perspectiva de melhora. Os culpados, evidentemente, são o presidente negacionista, o governador incoerente e o prefeito irresponsável no comando de São Paulo.
Em contrapartida, os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, com todos os seus defeitos, estão deixando suas diferenças de lado e destinando boa parte de suas verbas parlamentares para a compra de vacinas. Segundo matéria publicada no próprio portal da Câmara, vereadores conseguiram destinar a quantia de R$ 55 milhões para garantir a inoculação do povo paulistano.
Se até mesmo vereadores do PT, PSDB, PSOL, DEM, Patriota, entre outros, podem se unir em prol da saúde, o mínimo que se espera é que o prefeito e o governador da região mais importante do Brasil (que, inclusive, são do mesmo partido) façam o mesmo.
Precisamos de discussões mais precisas e coerentes com a situação atual que o Brasil vive. Não podemos permitir que o Congresso Nacional fique discutindo projetos de lei que favorecem corruptos enquanto morrem mais de 3 mil pessoas por dia. Precisamos discutir a vacina e a logística de entrega que foi arruinada pelo último ministro da Saúde.
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