A Executiva Nacional do PSL recomendou nesta terça-feira (4) a suspensão das atividades parlamentares por 12 meses de 17 deputados federais, entre eles o
Redação Publicado em 05/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h17
A Executiva Nacional do PSL recomendou nesta terça-feira (4) a suspensão das atividades parlamentares por 12 meses de 17 deputados federais, entre eles o líder do partido na Câmara, Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. A decisão ainda precisa ser homologada pelo Diretório Nacional da sigla, que tem reunião prevista para a segunda-feira da semana que vem. No ano passado, uma sansão aplicada pelo diretório foi revista pela Justiça do Distrito Federal e, com isso, Eduardo Bolsonaro segue como líder do PSL na Câmara.
No encontro desta terça, a Executiva apenas acatou a recomendação do Conselho de Ética do partido. O diretório vai debater o tema na próxima semana e caso uma nova suspensão seja aplicada o grupo ligado ao presidente do PSL, Luciano Bivar, deve retomar o comando da legenda. No ano passado, Joice Hasselmann (SP), chegou a ser indicada como líder enquanto a suspensão vigorou.
Eduardo Bolsonaro diz agora não fazer mais questão de comandar o partido. Ele participa do processo de criação da nova legenda do presidente Bolsonaro, o Aliança.
“Eu quero mais tempo para retomar as pautas mais domésticas do que internacionais”, disse Eduardo, quando questionado se seguiria na liderança do PSL.
A recomendação da Executiva pede a suspensão de: Aline Sleutjes (PR), Bibo Nunes (RS), Sanderson (RS), Márcio Labre (RJ), Daniel Silveira (RJ), Major Vitor Hugo (GO), Caroline de Toni (SC), Bia Kicis (DF), Filipe Barros (PR), Carlos Jordy (RJ), Helio Lopes (RJ), Chris Tonietto (RJ), Eduardo Bolsonaro (SP), Júnio Amaral (MG), Carla Zambelli (SP), Alê da Silva (MG) e general Girão (RN). Além dos parlamentares federais, a nova sanção envolveria os deputados estaduais paulistas Gil Diniz e Douglas Garcia.
No ano passado, o grupo bolsonarista entrou em rota de colisão com apoiadores de Bivar. A guerra da legenda se intensificou após o presidente Bolsonaro dizer que Bivar “está queimado para caramba”. Foi a partir daí que começou a ser articulado a formação da nova legenda.
iG
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