As polícias Militar e Civil abriram inquérito para apurar a conduta dos policiais no caso do empresário que foi morto pela polícia após ele matar os pais e
Redação Publicado em 23/01/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h58
As polícias Militar e Civil abriram inquérito para apurar a conduta dos policiais no caso do empresário que foi morto pela polícia após ele matar os pais e ferir a mulher a facadas em Araçatuba (SP). O crime foi no domingo (21).
De acordo com a PM, dois policiais, que são cabos, estavam na ocorrência. Eles trabalham há mais de 10 anos na corporação e estão afastados da rua e, após o caso, agora fazem funções administrativas.
Segundo a PM, serão feitos exame psicológicos nos policiais para saber se eles terão condições de voltar para a rua.
“Foi instaurado inquérito policial militar que vai apurar a conduta dos policiais. O inquérito pode confirmar a legítima defesa ou apontar irregularidades na conduta, que é encaminhada para a Justiça Militar. O prazo de apuração é de 60 dias”, afirma o major da PM Luiz Araújo.
Depois de discutir com a mulher, o empresário Ademir Magalhães Rondina, 51 anos, a agrediu com uma faca e, quando os pais dele tentaram ajudar a nora, acabaram sendo atingidos também e morreram no local. O homem então saiu de casa e parou em um terreno baldio.
A polícia foi chamada e o suspeito começou a jogar tijolos nas viaturas e nos policiais, que acabaram atirando e matando Ademir.
O crime ocorreu na casa da família e, ainda conforme a polícia, o suspeito tinha problemas financeiros, o que pode ter motivado a ação. Ao tentarem ajudar a vítima, Marineusa Magalhães Rondina, de 70 anos, e o Wilson Rondina, de 73, foram esfaqueados e mortos.
A mulher do empresário foi socorrida à Santa Casa. Durante buscas no imóvel, policiais apreenderam um revólver, uma espada e três facas.
A Polícia Civil pediu também um exame toxicológico do corpo de Ademir para saber se ele tomava algum medicamento.
No local, ainda estavam uma das filhas do casal, de 11 anos que correu para rua quando ouviu os gritos e uma avó de Ademir, de 96 anos, que não foi agredida.
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