O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse que o ministro da Justiça, Sergio Moro, passou a defender a federalização do caso Marielle para a “proteção
Redação Publicado em 22/11/2019, às 00h00 - Atualizado às 13h17
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse que o ministro da Justiça, Sergio Moro, passou a defender a federalização do caso Marielle para a “proteção dos interesses privados” do presidente Jair Bolsonaro.
“Quando a família do presidente começa a ser investigada, ele [Moro] quer federalizar. Me parece que ele não está preocupado com a família da vítima”, afirmou Freixo, em entrevista ao “Jornal da CBN – 2ª Edição”. O deputado disse que o ministro da Justiça nunca telefonou para os familiares de Marielle.
A Polícia Civil do Rio considera a possibilidade de envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro no caso Marielle. A polícia investiga a relação de Carlos Bolsonaro com Ronnie Lessa, matador conhecido no Rio acusado de ser o assassino de Marielle.
Segundo Freixo, Moro se comporta “muitas vezes como advogado do presidente Bolsonaro e não como ministro da Justiça”. O deputado afirmou que Moro defende a federalização sem razão técnica e que tenta transformar uma testemunha, o porteiro que citou o nome de Bolsonaro, em réu.
Freixo disse que a atitude do ministro é algo “sem precedente na história da República”. Ele declarou ser “péssimo” para a investigação do crime a tentativa de federalizar um caso em andamento. Ele lembrou que a polícia prendeu os dois acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
Ao comentar a notícia de que o filho Carlos é investigado, o presidente disse que a esquerda tentava politizar o caso e que o governador do Rio, Wilson Witzel, também agia nesse sentido.
Freixo rebateu Bolsonaro. Afirmou que o presidente reagiu como um pai que vê o filho sendo investigado por um homicídio, mas deveria se lembrar de que é presidente da República antes de dar declarações com acusações que ele entende serem infundadas contra a esquerda e Witzel.
O deputado também reagiu a uma crítica semelhante de Moro: “Quem politiza esse caso é o próprio ministro Sergio Moro”. Ele ressaltou que o porteiro é uma pessoa humilde, vive em área de milícia e está sofrendo pressão com uma investigação da Polícia Federal. Declarou que o Ministério da Justiça e a PF “não pertencem aos interesses privados do presidente”.
Possível candidato à Prefeitura do Rio no ano que vem, Freixo disse que só se lançará nessa empreitada se for viabilizada uma ampla aliança, que conte com o apoio do PT e de outros partidos. “O meu nome só será colocado diante de uma frente ampla, que, no meu entendimento, é muito necessária para a defesa da democracia brasileira hoje”.
Por iG
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