A funcionária pública de 37 anos suspeita de agredir a enteada, de 2, durante uma festa, em Goiânia, prestou depoimento nesta segunda-feira (3), na Delegacia
Redação Publicado em 03/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 14h57
A funcionária pública de 37 anos suspeita de agredir a enteada, de 2, durante uma festa, em Goiânia, prestou depoimento nesta segunda-feira (3), na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Segundo a delegada Tereza Daniela Magri, responsável pelo caso, ela confessou ter dado um tapa no rosto da criança durante uma discussão com o agora ex-marido, pai da menina, motivada por ciúmes. Em seguida, a madrasta foi liberada.
“Ela disse que, em dado momento da discussão, a criança acordou chorando. Ela então colocou a menina em cima da cama e lhe deu um tapa”, disse a delegada ao G1.
O crime aconteceu no último dia 24 de junho. O advogado da madrasta, Rogério Rodrigues de Paula acompanhou o procedimento. Ele alegou que sua cliente admitiu a agressão, mas que está com problemas psicológicos, que teriam motivado o golpe.
“Ela não negou o tapa. Mas a questão é que ela está tomando remédio controlado porque teve uma filha, de 4 meses, e está com depressão pós-parto. No dia do fato, ocorria um churrasco, ela acabou misturando a medicação com bebida alcoólica e ficou com ciúme de uma mulher que estava no local”, afirmou ao G1.
O defensor salientou que vai trabalhar para que a madrasta seja inocentada por “extinção de culpabilidade” em decorrência de ter agido por conta dos remédios que estaria tomando. Conforme Rogério, após o episódio, o casal se separou.
Após o fato, familiares levaram a menina para a Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado. O laudo do Instituto Médico Legal comprovou as lesões. “O exame é compatível com o relato de lesão corporal por meio de ação contundente”, aponta o documento.
Além do rosto, a criança também teve lesões nas pernas, barriga e tórax. Porém, a madrasta negou que tenha cometido as outras agressões. A delegada afirmou que não há requisitos para pedir a prisão da mulher junto à Justiça. Por isso, ela responderá ao processo em liberdade.
Ela deve ser indiciada pelo crime de lesão corporal em situação de violência doméstica. Em caso de condenação, a pena varia de três meses a três anos de prisão.
A delegada disse que já ouviu cerca de sete pessoas, entre parentes e amigos das famílias. Ao menos mais dois depoimentos ainda deverão ser realizados.
O advogado da mãe da menina, Berlioz Oriente, informou ao G1 que já entrou com pedido na Justiça para que a guarda da menina – até então compartilhada com o pai – seja somente dela. A mãe já havia contado ao G1 que a criança tinha mudado a personalidade após o convívio mais frequente com o pai e a madrasta.
“Ela está traumatizada, arisca, arredia e bastante agressiva, não era assim antes. Quando compartilhamos a guarda dela, há uns 8, 9 meses, ela começou com essa agressividade e eu não entendia. Nesse fim de semana que ela foi agredia o comportamento dela piorou muito. Ela fica acuada, ou acha que a gente vai bater, ela nem aceita mais carinho”, lamentou.
Leia também
Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Após vídeos de sexo vazados, MC IG faz anúncio polêmico ao lado de Mari Ávila
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
João Guilherme não aguenta mais e abre o jogo sobre sua sexualidade
Doenças mentais relacionadas ao trabalho são tema central da campanha do Abril Verde
Dono de cão morto em voo luta por justiça e conscientização
Tornado devastador em Guangzhou deixa 5 mortos e dezenas de feridos
Como foi a infância de Ayrton Senna? Vizinhos revelam detalhes
Regulamentação da inteligência artificial para aproveitar as oportunidades oferecidas pela sociedade de dados: o exemplo da União Europeia