O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse na decisão que fundamentou a operação desta quarta-feira (27) contra fake news que as
Redação Publicado em 27/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h21
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse na decisão que fundamentou a operação desta quarta-feira (27) contra fake news que as provas apontam para “real possibilidade” de associação criminosa envolvendo o chamado gabinete do ódio.
A operação cumpriu 29 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão aliados do presidente Jair Bolsonaro, como o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o dono da Havan, Luciano Hang, além de blogueiros.
Segundo Moraes, a associação criminosa em investigação seria “dedicada a disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”.
Alexandre de Moraes afirma que recebeu o relato de que “ essa estrutura, aparentemente, está sendo financiada por um grupo de empresários que, conforme os indícios constantes dos autos, atuaria de maneira velada fornecendo recursos (das mais variadas formas), para os integrantes dessa organização”.
Para o ministro, há “sérias suspeitas de que integrariam esse complexo esquema de disseminação de notícias falsas por intermédio de publicações em redes sociais, atingindo um público diário de milhões de pessoas, expondo a perigo de lesão, com suas notícias ofensivas e fraudulentas, a independência dos poderes e o Estado de Direito”
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