Uma funcionária de uma pizzaria de Brasília registrou uma queixa de injúria racial contra o advogado Frederick Wassef, ex-defensor da família Bolsonaro. A
Redação Publicado em 12/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h26
Uma funcionária de uma pizzaria de Brasília registrou uma queixa de injúria racial contra o advogado Frederick Wassef, ex-defensor da família Bolsonaro. A mulher relatou à polícia ter sido chamada de “macaca” pelo advogado. O caso foi revelado pela “Veja” e confirmado pelo GLOBO.
De acordo com a Polícia Civil, o caso teria ocorrido na noite de domingo e foi registrado na quarta-feira na 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul. A vítima, que trabalha em um shopping no Setor de Clubes Sul, não teve sua identidade divulgada.
A mulher relatou que Wassef é um cliente frequente da pizzaria e que é conhecido por ofender os funcionários. Ela disse que não atendeu o advogado no domingo, porque ele já tinha destratado ela antes, mas que mesmo assim ele reclamou com ela da pizza que tinha comido. Wassef teria perguntado a funcionária se ela havia comido a pizza. Após ela negar, ele teria dito, em voz alta: “Você é uma macaca! Você come o que te derem!”
Em outro episódio, que teria ocorrido em outubro, Wassef teria jogado a caixa de uma pizza no chão e dito para ela pegá-la. A funcionário relatou que se sentiu “muito humilhada”, mas que pegou a caixa. Depois, segundo ela, comunicou à gerência que não atenderia mais o advogado.
Frederick Wassef foi procurado para comentar, mas não retornou. Ele defendia o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no inquérito que investiga uma suposta “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeira (Alerj), mas deixou o caso após Fabrício Queiroz, também investigo no caso, ter sido encontrado em uma propriedade sua. Wassef também já foi apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro como seu advogado.
De acordo com o Código Penal, a injúria é o ato de ofender a dignidade ou o decoro de alguém. Caso a injúria consista na utilização de elementos referentes a raça, cor ou etnia, entre outros, a pena é de um a três anos de prisão.
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iG
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