Um surto de cinomose, doença que atinge cães e ataca o sistema nervoso, tem afetado animais de Castilho (SP). Após o contágio, há poucas chances de cura.
Redação Publicado em 05/07/2017, às 00h00 - Atualizado às 08h40
Um surto de cinomose, doença que atinge cães e ataca o sistema nervoso, tem afetado animais de Castilho (SP). Após o contágio, há poucas chances de cura.
Segundo o Centro de Zoonozes da cidade, desde o início do ano mais de 200 cachorros já morreram em Castilho por causa da cinomose.
Em todo o ano passado, foram registrados 30 casos. A média de 30 casos registrados por ano era a considerada normal, mas este número tem sido registrado por mês.
O Centro de Zoonoses diz que não sabe o motivo, mas está preocupado porque durante o inverno as chances de contaminação aumentam.
A vacina tem de ser dada todos os anos e não é fornecida pelo Centro de Zoonoses. Cada dose custa de R$ 20 a R$ 60, por isso é importante seguir a recomendação do veterinário na hora de escolher de qual fabricante comprar.
Ester Kishi conta que uma cachorrinha foi deixada no portão de sua casa com leishmaniose. “Cuidei dela e passei a amá-la, mas quando ela foi diagnosticada com o vírus da cinomose não conseguimos salvar”, lembra.
A autônoma Regiane da Silva França perdeu sua cadela de estimação para a cinomose. “Ela estava grávida, abortou e uns dias depois morreu. Nem quero ter mais cachorro por enquanto, porque fiquei muito triste e só restou a lembrança”, lamenta.
O veterinário do Centro de Zoonoses Fernando Luís Jorge diz que a quantidade de animais doente realmente aumentou muito neste ano. A estimativa da prefeitura é de que na área urbana do município vivam em torno de 2,7 mil cães.
Para detectar a doença é preciso ficar atento a alguns sintomas da doença como vômito, diarréia com sangue, desânimo, falta de apetite e emagrecimento.
Um dos fatores que facilita a transmissão do vírus é tempo seco e frio, o que preocupa o município, já que a doença não tem cura e é altamente contagiosa.
“O clima nesta época é muito favorável e a vacinação é a única maneira de evitar a cinomose. Quando o animal contrai o vírus, sofre muito e, na maioria das vezes, é preciso sacrificar”, diz o veterinário.
Ele afirma que os donos precisam ficar atentos ao comportamento dos animais de estimação e se aparecer algum sintoma como febre, fraqueza, perda do apetite, sinais de vômitos e diarreia, procurar um veterinário. “A população tem que se conscientizar de que é preciso vacinar”, afirma.
Ester Kishi adora animais e perdeu uma cachorra para a cinomose (Foto: Reprodução/TV TEM)
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