O consumidor de serviços de telecomunicações – da telefonia à televisão por assinatura – ganhou uma ferramenta para comparar preços e pacotes. A Agência
Redação Publicado em 23/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 20h24
O consumidor de serviços de telecomunicações – da telefonia à televisão por assinatura – ganhou uma ferramenta para comparar preços e pacotes. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou hoje (23) o aplicativo Anatel Comparador.
Disponível nas principais lojas de aplicações, como Play Store (Google) e iOS (Apple), o programa apresenta informações sobre quatro tipos de serviços: telefonia fixa, telefonia móvel, banda larga fixa e TV por assinatura. A conexão à internet por tecnologia móvel também pode ser pesquisada por meio dos serviços de telefonia celular.
O sistema parte da localidade do usuário e permite a filtragem das buscas por alternativas de pacotes por diversas categorias, como preço, capacidade da franquia, tecnologia e, no caso da TV paga, canais. O aplicativo permite a comparação de outros aspectos do serviço, como aplicativos ofertados (acesso a serviços gratuitos de redes sociais, por exemplo), obrigação de fidelização, capacidade de inclusão de dependentes.
Em entrevista coletiva online para lançamento da iniciativa, o presidente da Anatel, Leonardo Euller de Morais, defendeu que o aplicativo contribui para fortalecer a atuação do consumidor no setor de telecomunicações.
“Hoje temos ferramenta que tem como objetivo o fortalecimento da capacidade de escolha e acompanhamento das condições de oferta e prestação do serviço pelos consumidores. Ela gera empoderamento mediante ganhos de transparência, sobretudo na oferta. É uma peça chave para que o consumidor possa se tornar um agente mais ativo e decisivo no mercado”, ressaltou.
Na avaliação do coordenador do programa de telecomunicações do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Diogo Moysés, a iniciativa é positiva, pois usuários têm dificuldade em comparar as diferentes alternativas de serviços de telecomunicações. Além disso, ela reduz o tempo de procura do consumidor.
“Contudo, é preciso garantir que as ofertas apresentadas estejam de fato sendo ofertadas pelas operadoras, para que o sistema não se transforme em um problema ao invés da solução. Além disso, um passo importante a ser dado é a construção de um sistema de dados abertos, que pode ser utilizado inclusive por outros desenvolvedores, para que o consumidor possa optar por outros comparadores, dando ainda mais transparência e possibilidades de acesso às ofertas das operadoras pelos consumidores”, defende.
Agência Brasil
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