O relatório da Polícia Civil apontou os passos da jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, desde as primeiras horas da manhã do dia 1ª de dezembro do ano
Redação Publicado em 03/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h26
O relatório da Polícia Civil apontou os passos da jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, desde as primeiras horas da manhã do dia 1ª de dezembro do ano passado, dia que ela desapareceu em Campo Limpo Paulista (SP).
De acordo com o documento, a investigação identificou que, por volta das 8h, Juliana saiu de casa, no Jardim Santa Isabel, para realização de um exame médico na cidade de Várzea Paulista.
Ela foi de ônibus até o Terminal Central de Campo Limpo Paulista, onde encontrou com o cunhado, Reginaldo Barbosa, companheiro da irmã de Juliana. Os dois, então, passaram a circular de carro por várias ruas da cidade e foram até a casa do suspeito. Imagens de câmeras de seguranças registraram o veículo pelas vias.
Em seguida, conforme o documento, Juliana e o Reginaldo foram em direção ao condomínio onde o suspeito trabalhava como vigia, que fica em uma área de mata nas margens da rodovia Edgar Máximo Zambotto.
Ainda de acordo com o inquérito, minutos depois de ter entrado no condomínio, Reginaldo teria voltado a um posto de combustíveis próximo ao local para comprar combustível. Para a polícia, Juliana já estaria morta e o combustível seria para atear fogo no corpo da jovem.
Materiais pessoais da jovem, como bolsa e cartão de ônibus da jovem, foram encontrados em dezembro do ano passado na mesma área onde foi registrado o último sinal do celular dela
Conforme a Polícia Civil, um corpo queimado também foi encontrado dentro de um tambor no local. Contudo, a polícia aguarda o resultado do exame de DNA para apontar se o corpo encontrado é realmente de Juliana.
Para a polícia, o cunhado da vítima é o principal suspeito do crime. Ele chegou a ficar foragido da Justiça, mas está preso temporariamente.
O delegado Rafael Diório, responsável pela investigação, afirmou que, por causa do sumiço do cunhado após o crime junto com declarações contraditórias dadas por ele em depoimento à polícia, Reginaldo passou a ser investigado como suspeito. Ele está preso temporariamente.
Além disso, durante as buscas em vários locais da região, cães farejadores identificaram que a jovem esteve no loteamento que fica às margens da Rodovia Edgard Máximo e que é o mesmo que Reginaldo trabalhava.
Em nota, os advogados de Reginaldo, Cilso Aparecido Santiago e André dos Santos Santiago, informaram que ele lamentava o desaparecimento de Juliana e que tentou ajudar nas buscas, mas acabou sendo tratado com “hostilidade” nas redes sociais, o que fez com que se afastasse.
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G1
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