Marcada por momentos de glórias, mas também de decepções e lágrimas, a história de Thiago Silva como capitão da seleção brasileira chega neste sábado ao seu
Redação Publicado em 09/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h49
Marcada por momentos de glórias, mas também de decepções e lágrimas, a história de Thiago Silva como capitão da seleção brasileira chega neste sábado ao seu 40º capítulo. Sem dúvida, um dos mais especiais.
Após oito anos, ele volta a usar a faixa em uma final pela Seleção – e novamente no Maracanã. Se em 2013 foi preciso vencer a Espanha, campeã do mundo, para faturar a Copa das Confederações, agora o desafio é bater a rival Argentina, de Lionel Messi, para conquistar o bicampeonato da Copa América.
Entre uma decisão e outra, muita coisa aconteceu na relação entre Thiago Silva e a capitania do Brasil. Em 2014, o zagueiro sofreu críticas por chorar antes dos pênaltis contra o Chile, nas oitavas de final da Copa do Mundo. Suspenso, viu de fora a goleada por 7 a 1 para a Alemanha e, meses depois, levou mais um duro golpe: Dunga lhe tirou a braçadeira e a entregou para Neymar.
O tempo passou, Tite assumiu o comando da Seleção e passou a promover um rodízio da faixa, que foi de Thiago Silva em diferentes ocasiões – duas delas na Copa da Rússia. Desde o fim de 2019, sem Daniel Alves, capitão na conquista da última Copa América, o revezamento voltou e durou até semana passada, quando o zagueiro foi fixado no posto.
Porém, com ou sem a faixa, Thiago nunca deixou de exercer liderança no grupo brasileiro.
– É claro que tinha também o Miranda, Daniel Alves, Neymar, Marquinhos, Casemiro… Jogadores que o Tite usava naquele rodízio, mas eu enxergo dessa forma: o Thiago sempre foi o capitão, o líder – contou Paulinho, volante que disputou as duas últimas Copas do Mundo, ao ge.
– A forma de ele se expressar, de conversar, mesmo sabendo que é uma referência para muitos no mundo, ele se comporta de uma forma tranquila, natural, até no sentido de passar exemplos, coisas que ele enfrentou na carreira. Eu conheço muito bem o Thiago, ele brinca bastante, mas é um cara tímido. O que mais destaco nele é que com poucas palavras ele consegue passar a mensagem. É um cara vencedor, que está acostumado a ganhar, acostumado a ser líder pelas equipes em que passou e na Seleção – afirma o volante, que atualmente está sem clube, após deixar o Guangzhou Evergrande, da China.
Prestes a completar 37 anos, Thiago Silva é o atleta mais experiente da Seleção e sabe o peso que isso tem. Dentro e fora de campo, o zagueiro acolhe os novatos e tenta ouvir e aconselhar os companheiros, independentemente da posição em que jogam.
– Ele sempre procura nos orientar. Seja nós, ali da frente, ou até mesmo quem joga do lado dele, como Marquinhos, Renan Lodi e Danilo. É um cara que tem muitos anos dessa vivência no futebol. Acho que o fato de ele querer ser treinador já o tem ajudado bastante nisso – comenta o atacante Éverton Cebolinha, fazendo referência aos planos de Thiago Silva para o futuro.
– Aprendi muito com ele, cresci muito. Fico feliz de estar com ele até hoje. É bom jogar com alguém assim, que pode te fazer crescer, melhorar a cada treinamento – relata Marquinhos, companheiro de zaga de Thiago.
– A forma como ele vê a vida, o respeito e o amor que têm pela profissão, e até o significado que “jogador de futebol” tem para ele resumem bem como é o Thiago. A dedicação dele é impressionante. É sem dúvida um conselheiro, um motivador, um cara que está sempre aberto a ouvir e tentar ajudar em prol da qualidade e do bom ambiente da equipe. Através de atitudes e exemplos nós conseguimos enxergar os verdadeiros líderes e capitães – afirma o volante Luiz Gustavo, ex-companheiro de Thiago na Seleção.
– O que eu guardo com muito carinho foi a forma como o Thiago me recebeu na Seleção, tentou me ajudar, me acolheu muito bem nas primeiras convocações e, graças a isso, a gente criou uma relação de bastante respeito. Sou muito grato a ele pela recepção, os conselhos e tudo o que passamos juntos na Seleção – complementa Luiz Gustavo, que atualmente joga no Fenerbahçe, da Turquia.
Vindo da inédita conquista da Liga dos Campeões, pelo Chelsea, Thiago Silva pode alcançar a incrível marca de 30 títulos na carreira.
Relembre as conquistas de Thiago Silva:
Próximo do seu 100º jogo com a amarelinha – o deste sábado será o 98º – Thiago passou a cuidar ainda mais do preparo físico, da alimentação e do sono, visando prolongar a carreira e realizar o sonho de disputar a sua quarta Copa do Mundo, em 2022. Porém, isso é assunto para outra hora. Agora, o capitão só pensa na Argentina e em erguer mais um troféu no Maracanã.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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