Diário de São Paulo
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RACISMO 'ACOBERTADO POR JUSTICEIROS'

Luísa Sonza finalmente se pronuncia sobre o caso de racismo

Danilo Gentili colocou o assunto às claras novamente

Luísa Sonza e Isabel Macedo. - Imagem: Reprodução | Redes Sociais
Luísa Sonza e Isabel Macedo. - Imagem: Reprodução | Redes Sociais

Marina Roveda Publicado em 20/09/2022, às 10h10


Como noticiamos ontem, a advogada Isabel Macedo denunciou a cantora depois de Luísa ter confundido ela como uma garçonete da festa, pedindo assim, um copo d´água para a advogada.

Nesta segunda-feira (19), Luíza Sonza usou seu perfil no Twitter para se pronunciar sobre o processo por danos morais ocorrido em 2018. Segundo a teoria apresentada por Gentili, no sábado (17), o caso teria sido abafado pelos “justiceiros sociais” e perfis de fofoca e teria ido a público apenas em 2020.

Luísa disse na sua conta do Twitterque precisava de um tempo para refletir antes de se manifestar. A cantora adiantou ainda que pretende acatar todos os pedidos da vítima e solicitará uma audiência para resolver o caso amigavelmente.

Abaixo, confira a íntegra do pronunciamento de Luísa.

“Estou acompanhando tudo e meu silêncio nesses dias não é porque não queria falar sobre o assunto, mas porque eu precisava desse tempo para refletir, conversar com as pessoas e entender melhor algumas questões que achei que dominava, mas me dei conta que não.

Quero agradecer a vocês que, com razão, me cobraram, e dizer o quanto tudo isso foi importante para mim. Aprendi a ver, mais a fundo, a história por outra perspectiva e perceber a dor do outro. Me coloquei no lugar. E entendi que precisa ser sempre assim.

Me dei conta de que todos, até mesmo pessoas como eu, que se reconhecem como aliadas à questões sociais, precisam sempre estudar mais e buscar por mais conhecimento e ainda mais empatia. Estou lidando com essa situação como uma oportunidade para tentar ser melhor, como sempre tentei fazer todas as vezes que alguma coisa aconteceu comigo, publicamente ou não. Por isso, a minha decisão é solicitar uma audiência especial para resolver amigavelmente o processo, acatando o valor pedido pela autora.

Eu não tenho medo de colocar os meus privilégios, que reconheço que tenho, à disposição para chamar atenção pra essas questões sociais e tentar diminuir qualquer tipo de discriminação.

Por fim, quero esclarecer que esse caso veio a público em 2020, quando foi aberto, e é um processo de danos morais – não estou respondendo por processo criminal, como foi divulgado, e não há nenhum outro em andamento.”

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