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Nos dois últimos dias do ano, estado de SP registra o maior número de pacientes internados com Covid desde agosto

Nos últimos dois dias de dezembro de 2020, o estado de São Paulo registrou o maior número de internações de casos confirmados e suspeitos de Covid-19 desde o

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Redação Publicado em 02/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 20h34


Foram 3.155 pessoas internadas com casos suspeitos e confirmados de coronavírus entre os dias 29 e 31 de dezembro. Em 29 de agosto foram 1.675 internações em hospitais municipais, estaduais e filantrópicos.

Nos últimos dois dias de dezembro de 2020, o estado de São Paulo registrou o maior número de internações de casos confirmados e suspeitos de Covid-19 desde o mês de agosto.

Foram mais de 3 mil registros em enfermarias ou UTIs de hospitais municipais, estaduais e filantrópicos.

Entre o dia 29 e 30 de dezembro, foram registradas 1.577 internações no estado. Já do dia 30 ao 31 de dezembro, foram 1.578 novos pacientes hospitalizados, totalizando 3.155 casos.

Em 29 de agosto foram 1.675 pessoas internadas.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.762 casos confirmados de coronavírus, totalizando 1.467.953. Foram contabilizadas 33 novas mortes atingindo 46.808 óbitos.

Nos últimos dois dias de dezembro de 2020, o estado de São Paulo registrou o maior número de internações de casos confirmados e suspeitos de Covid-19 desde o mês de agosto.

Foram mais de 3 mil registros em enfermarias ou UTIs de hospitais municipais, estaduais e filantrópicos.

Entre o dia 29 e 30 de dezembro, foram registradas 1.577 internações no estado. Já do dia 30 ao 31 de dezembro, foram 1.578 novos pacientes hospitalizados, totalizando 3.155 casos.

Em 29 de agosto foram 1.675 pessoas internadas.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.762 casos confirmados de coronavírus, totalizando 1.467.953. Foram contabilizadas 33 novas mortes atingindo 46.808 óbitos.

Mortes

O ano de 2020 na cidade de São Paulo registrou 14% mais mortes que 2019, e uma em cada cinco delas teve como causa do óbito a Covid-19. Segundo os dados mais recentes do Programa de Aprimoramento de Informações sobre Mortalidade (Pro-AIM), da Prefeitura de São Paulo, até 30 de dezembro a capital registrava 82.647 mortes com data definida, contra 72.284 em todo o ano anterior.

Dessas, 16.209, ou 19,7% do total, foram confirmadas por Covid-19, e 6.372 (7,7%) constam até hoje como “suspeitas” da doença.

As informações do Pro-AIM se referem às mortes por causas naturais, e não incluem as mortes violentas ou em acidentes de trânsito. Por causa do atraso de notificação, os dados referentes a 2020 ainda podem aumentar.

Covid-19 tirou a vida de 16,2 mil paulistanos em 2020

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Comparação com 2019

Em 2020, a grande maioria das doenças registraram queda de mortes em relação ao ano anterior. Segundo epidemiologistas, esse pode ser também como um efeito indireto da pandemia, tanto por causa do isolamento social durante a quarentena quanto devido ao fato de que pessoas que morreriam por outras causas ao longo do ano acabaram perdendo a vida para o novo coronavírus.

No entanto, os dados do Pro-AIM indicam que algumas causas de morte registraram aumento em relação a 2019.

A categoria de “causas mal definidas”, por exemplo, mantinha 3.939 registros em 30 de dezembro. Em 2019, foram 2.560. O aumento é de 54%.

Já as doenças hipertensivas tiveram aumento de 30% (2.037 para 2.638), enquanto a insuficiência cardíaca registrou alta de 12% (1.367 para 1.530). As mortes classificadas com a causa “obesidade” avançaram 8%, de 165 para 179.

Para a professora Marcia Furquim de Almeida, que dá aulas na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), esse chamado “excesso de mortes” pode ser um impacto indireto da pandemia.

“Os portadores destas doenças ficam com medo de procurar serviços de saúde, ou morrem devido a complicações pela falta de tratamento necessário e pela saturação dos serviços de saúde”, explicou ela.

A especialista ressalta, porém, que esse tipo de impacto ainda precisará ser estudado nos próximos anos, para avaliar o impacto não só na queda ou aumento absolutos de mortes, mas também a variação da taxa de mortalidade de cada doença, que é calculada considerando o perfil da população.

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Principal causa de morte

A Covid-19 foi a principal causa de morte na cidade, matando quase o triplo que a segunda causa, as doenças isquêmicas do coração, como o enfarto, que tirou 6.903. Também matou quatro vezes mais que os acidentes de trânsito (4.514 até novembro, segundo o balanço preliminar do Infosiga) e dez vezes mais que o câncer de pulmão.

De acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) tabulados pelo Instituto Sou da Paz, as mortes violentas na capital chegaram a 894 até o terceiro trimestre do ano. Isso quer dizer que a pandemia matou 18 vezes mais que a violência urbana.

A terceira maior causa de mortes na cidade foi a classificada como “suspeita de Covid-19”, ou seja, os casos em que não foi possível nem confirmar nem descartar a doença. No total, 6.372 pessoas estavam nessa situação.

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G1 – Globo

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