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No UFC, Warlley Alves enfrenta tunisiano de time novo: “Abraçado pela Usina dos Campeões”

Warlley Alves não esteve em ação em 2020, ano em que passou por uma cirurgia no braço esquerdo e mudou de equipe no Rio de Janeiro. Agora, no segundo card do

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Redação Publicado em 18/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h14


Após passar por 2020 sem lutar e mudar de equipe no Rio de Janeiro, lutador mineiro enfrenta Mounir Lazzez, na quarta-feira, em sua estreia na Ilha da Luta: “Vai ser uma luta de kickboxing”

Warlley Alves não esteve em ação em 2020, ano em que passou por uma cirurgia no braço esquerdo e mudou de equipe no Rio de Janeiro. Agora, no segundo card do UFC em 2021, em Abu Dhabi, o campeão do TUF Brasil 3 tenta voltar ao caminho das vitórias ao enfrentar o tunisiano Mounir Lazzez, em confronto no meio-médio (até 77kg). Desde 2014 na organização, são sete vitórias e quatro derrotas.

– Logo no começo do ano (de 2020), na Quarta-feira de Cinzas, treinei e acabei rompendo o bíceps, e fiquei um tempo parado. Fiz a cirurgia com o melhor cirurgião do Brasil, Dr. Rickson (Moraes), especialista em cotovelo e ombro, só que a lesão pedia que ficasse seis meses parado para poder me recuperar 100% e não agravar meu quadro. Segui o protocolo direitinho e volte a treinar em julho ou agosto (…). Dentro desse cronograma, o melhor que a gente conseguiu foi realmente a data de janeiro – afirmou em entrevista ao Combate.

Além da cirurgia, Warlley enfrentou uma mudança de time. Ele saiu da Team Nogueira para a Usina dos Campeões, ambas na capital carioca. Lá, é capitaneado por Pedro Rizzo, lenda do MMA.

– Na X-Gym foi onde a minha carreira decolou, onde ganhei um TUF e entrei no UFC. Depois, a X-Gym infelizmente acabou, e fui para Team Nogueira. Fui muito bem tratado, o Rogério (Minotouro) e o Rodrigo (Minotauro) são pessoas maravilhosas, sempre me dei bem com a equipe e não tenho do que reclamar, só que cheguei num momento que estava mal de cabeça, precisava de ares novos e Pedro Rizzo abriu as portas para mim. Fui abraçado pela Usina dos Campeões e realmente me sinto parte da família. Todo mundo que faz parte da Usina dos Campeões me abraçou e me deu todo o apoio para estar aqui 100% focado na próxima luta.

Em 2017, Warlley venceu Salim Touahri, e no ano seguinte emendou triunfos ao bater Sultan Aliev. No mesmo ano, perdeu para James Krause. Em 2019, primeiro venceu Serginho Moraes, mas depois foi finalizado por Randy Brown naquela que é só última luta até aqui. O lutador de 30 anos avaliou seu primeiro camp na Usina dos Campeões.

– Porrada! Lema da Usina dos Campeões é porrada. Quem tem a filosofia Marco Ruas sabe que Pedro não vai aliviar para ninguém, sabe que é porrada em cima de porrada, e foi o que precisava para estar aqui 100%.
— Warlley Alves

O tunisiano adversário de quarta-feira chegou depois que o americano Christian Aguilera deixou o duelo com Warlley. O brasileiro apontou que apenas a altura do rival foi a mudança mais significativa. Mounir Lazzez é 10 centímetros mais algo que Aguilera.

– Acho que mudou mais o lance da altura mesmo, o Aguilera tinha 1,75m e o Mounir tem 1,85m. Acho que a maior diferença na prática foi essa mesma, porque os dois são strikers, os dois jogam bem no boxe. O Mounir é mais solto no kickboxing, então ele chuta mais e tem mais combinações, mas o Aguilera também pegava duro e jogava bastante golpes. Só o fato da altura foi para mim o que mais pegou nessa troca de adversário.

Apesar de ser uma luta de MMA, a aposta do lutador de Governador Valadares-MG é que será um confronto numa modalidade específica. Mounir Lazzez só lutou uma vez no UFC, e venceu Abdul Razak Alhassan na ocasião.

– Vai ser uma luta de kickboxing. Sou oriundo do kickboxing, ele é oriundo do kickboxing, acho que a gente vai acabar priorizando a luta de striking. É o que imagino.

Se Warlley não se apresentou em 2020, quer dizer que a luta nesta semana será sua primeira experiência na famosa “Ilha da Luta”, que realiza sua terceira temporada. O brasileiro ainda fará a co-luta principal do card, algo que ele só fez uma vez na carreira, em 2014, quando venceu Alan Jouban no UFC Uberlândia.

– Tem sido muito gratificante, estou me sentindo muito querido, muito feliz de estar aqui. A estrutura aqui é alucinante, é realmente muito bom lutar aqui. Estou feliz, realmente queria isso, conhecer Abu Dhabi, conhecer a Fight Island, tem sido sensacional (…). É bom né, quem não quer fazer um co-main event, principalmente no segundo evento do ano? Acho que é bom, mas o foco é total para ser, independente da luta que fosse, se fosse a primeira do card ou o main event, acho que o foco é o mesmo. Vou estar preparado 100% para chegar lá e dar o meu melhor.

Combate transmite o “UFC Chiesa x Magny” ao vivo e com exclusividade nesta quarta-feira a partir de 13h45 (horário de Brasília). O SporTV 2 e o Combate.com exibem o “Aquecimento Combate” e as duas primeiras lutas ao vivo; o site acompanha o evento em Tempo Real.

UFC Chiesa x Magny
20 de janeiro de 2021, na Ilha da Luta (Abu Dhabi)
CARD PRINCIPAL (14h, horário de Brasília):
Peso-meio-médio: Michael Chiesa x Neil Magny
Peso-meio-médio: Warlley Alves x Mounir Lazzez
Peso-meio-pesado: Ike Villanueva x Vinícius Mamute
Peso-mosca: Roxanne Modafferi x Viviane Araújo
Peso-pena: Lerone Murphy x Douglas D’Silva
CARD PRELIMINAR (11h, horário de Brasília):
Peso-galo: Ricky Simon x Gaetano Pirrello
Peso-mosca: Su Mudaerji x Zarrukh Adashev
Peso-médio: Dalcha Lungiambula x Markus Maluko
Peso-mosca: Francisco Figueiredo x Jerome Rivera
Peso-leve: Mike Davis x Mason Jones
Peso-mosca: Matt Schnell x Tyson Nam
Peso-mosca: Victoria Leonardo x Manon Fiorot
Peso-pena: Umar Nurmagomedov x Sergey Morozov
Peso-médio: Omari Akhmedov x Tom Breese

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GE – Globo Esporte.

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