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Navio de guerra chinês dispara laser contra avião norte-americano

A Marinha do Estados Unidos relatou, na  última quinta-feira (27), que um de seus aviões de vigilância foi alvo de laser militar disparado por uma navio de

Navio de guerra chinês dispara laser contra avião norte-americano
Navio de guerra chinês dispara laser contra avião norte-americano

Redação Publicado em 28/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h22


Marinha dos Estados Unidos classificou o ato como “inseguro e antiprofissional”

A Marinha do Estados Unidos relatou, na  última quinta-feira (27), que um de seus aviões de vigilância foi alvo de laser militar disparado por uma navio de guerra chinês. O caso ocorreu na semana passada, quando a aeronave voava sobre águas internacionais do Pacífico.

“As ações do contratorpedeiro (tipo do navio de guerra) foram inseguras e antiprofissionais. O laser disparado por essas armas tem potencial para causar sérios danos à tripulações aéreas e marinhas, bem como aos sistemas de navios e aeronaves”, diz o comunicado da Marinha Norte-Americana.

O texto também diz que a passagem da aeronave pelo local é uma rotina praticada há anos e, por isso, aviões e navios da marinha “continuaram a voar, navegar e operar em qualquer lugar que as leis internacionais permitirem”.

Os raios lasers de nível militar têm a capacidade de percorrer grandes distâncias, e podem cegar pilotos temporariamente. Apesar de sua potência, o feixe não pode ser visto pelo ser humano a olho nu.

Tensão

O episódio é mais um a alimentar a tensão entre militares dos dois países. O Pentágono já afirmou, em mais de uma ocasião, que a China representa uma crescente ameaça à segurança nacional, dizendo que os principais investimentos chineses em suas forças armadas visam alcançar o domínio regional.

“Ao longo do tempo, nós assistimos eles militarizarem ilhas no Mar da Chin meridional, e modernizar rapidamente suas forças armadas, enquanto procuravam usar tecnologias emergentes para alterar o terreno do poder e remodelar o mundo ao seu favor, e frequentemente à custa de outros”, afirmou Mark Esper, secretário de Defesa dos EUA, em entrevista concedida no início de fevereiro.

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