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Nasa prepara missão para investigar se há vida em lua de Saturno

O próximo destino da Nasa no Sistema Solar é Titã, o maior satélite de Saturno, cujas análises indicam ser rico em substâncias orgânicas. Na busca pelos

Nasa prepara missão para investigar se há vida em lua de Saturno
Nasa prepara missão para investigar se há vida em lua de Saturno

Redação Publicado em 20/01/2020, às 00h00 - Atualizado às 08h56


Missão Dragonfly deverá partir em 2026 e chegar a Titã em 2034 para explorar desde dunas até uma cratera de impacto, em busca de sinais orgânicos

O próximo destino da Nasa no Sistema Solar é Titã, o maior satélite de Saturno, cujas análises indicam ser rico em substâncias orgânicas. Na busca pelos elementos básicos da vida como a que conhecemos, a missão Dragonfly fará várias missões para coletar amostras e examinar locais ao redor dessa lua gelada.

A sonda Dragonfly está programada para ser lançada em 2026 e chegar ao seu destino em 2034. A aeronave voará para dezenas de locais promissores em Titã em busca de processos químicos prebióticos (prebiótico significa ingrediente nutricional não digerível que afeta de modo benéfico o hospedeiro estimulando seletivamente o crescimento e a atividade de uma ou mais bactérias benéficas do cólon) comuns nesse satélite e na Terra.

A Dragonfly marca a primeira vez que a Nasa pilotará um veículo multirrotor para a ciência em outro planeta; tem oito rotores e voa como um grande drone. Ele aproveitará a densa atmosfera de Titã (quatro vezes mais densa que a da Terra) para se tornar o primeiro veículo a levar toda a sua carga científica para novos lugares, para acesso repetitivo e direcionado a materiais de superfície.

Titã é um análogo à Terra primitiva e pode fornecer pistas de como a vida pode ter surgido em nosso planeta. Durante sua missão de 2,7 anos, a Dragonfly explorará diversos ambientes, desde dunas orgânicas até o chão de uma cratera de impacto, onde água líquida e materiais orgânicos complexos essenciais à vida já existiram juntos por possivelmente dezenas de milhares de anos.

Seus instrumentos estudarão até que ponto a química prebiótica pode ter progredido. Eles também investigarão as propriedades atmosféricas e de superfície da lua e seus reservatórios oceânicos e líquidos subterrâneos. Além disso, os instrumentos buscarão evidências químicas de vidas passadas ou existentes.

iG

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Tags NASA

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