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“Nareba” e “Cabeça”: palmeirense de infância, Zé Rafael tenta repetir passos do amigo Alex

No que depender do ex-jogador Alex, ídolo do Palmeiras, o amigo Zé Rafael terá sucesso com a camisa alviverde – que o reforço já vestia desde pequeno,

“Nareba” e “Cabeça”: palmeirense de infância, Zé Rafael tenta repetir passos do amigo Alex
“Nareba” e “Cabeça”: palmeirense de infância, Zé Rafael tenta repetir passos do amigo Alex

Redação Publicado em 09/01/2019, às 00h00 - Atualizado às 15h30


Meia completou seis anos no dia em que o ídolo ganhou a Libertadores pelo clube

No que depender do ex-jogador Alex, ídolo do Palmeiras, o amigo Zé Rafael terá sucesso com a camisa alviverde – que o reforço já vestia desde pequeno, conforme ele próprio disse nesta quarta-feira, quando falou pela primeira vez como jogador do clube, na Academia de Futebol.

– É verdade, eu era palmeirense desde moleque. Meus pais e meus avós são palmeirenses – confirmou o meia de 25 anos, quando questionado sobre o time de infância.

Zé Rafael diz que é palmeirense desde criança

Zé Rafael diz que é palmeirense desde criança

– Foi mais um motivo pelo qual eu escolhi vir para cá. Nunca tinha vazado essa informação. Então, não é para fazer média, nada, mas quando eu era criança realmente eu já era muito palmeirense.

Curiosamente, foi no aniversário de seis anos de Zé Rafael, em 16 de junho de 1999, que Alex ajudou o Palmeiras a derrotar o Deportivo Cali e conquistar a Libertadores. Formados nas divisões de base do Coritiba – em épocas diferentes, é claro –, os dois hoje são amigos, trocam mensagens e costumam se chamar por apelidos.

– O Alex é um grande amigo meu. Quando eu estava subindo no Coritiba, ele me ajudou muito, me deu muita assistência. E quando ele soube que eu estava para vir para cá, também me deu muita força, me disse que o clube era sensacional, e eu estou comprovando agora – comentou o “Nareba”, como é chamado pelo ex-jogador.

Alex e Zé Rafael no Instagram — Foto: Reprodução

Alex e Zé Rafael no Instagram — Foto: Reprodução

– Quanto aos apelidos, não tem o que negar (risos). Ele é o “Cabeça”, eu sou o “Nareba”. Vou falar o quê? Faz parte do futebol o apelido, a zoeira. A gente entra no clima e tem que levar assim mesmo.

A zoeira entre os dois foi levada recentemente às redes sociais. Alex escreveu um comentário em uma fotografia do reforço palmeirense no Instagram, lembrando sobre as conversas entre 2013 e 2014, período em que havia voltado ao Coritiba para encerrar a carreira.

Zé Rafael é apresentado no Palmeiras

Zé Rafael é apresentado no Palmeiras

Confira a íntegra da entrevista coletiva de Zé Rafael

Concorrência
– O Palmeiras há anos tem grandes elencos, faz parte do futebol essa disputa sadia. Conforme o dia a dia a gente vai conhecendo, disputando, fazendo cada vez mais parte do grupo.

Alex
– É uma honra, o Alex é um grande amigo meu. Quando eu tava subindo no Coritiba meu deu muita assistência. Quando soube que eu vinha para cá me deu força, apoio. (…) Eu e o Alex temos relação há muito tempo, desde que eu subi da base e ele voltando do Braisl. Ele apadrinhou os moleques novos, que tinham muito a aprender. Vou precisar mais dessa experiência, do que eu aprendi com ele. O apelido não tem como negar. Ele é o Cabeça e eu sou o Nareba. Tem que levar assim mesmo.

Elenco
– É bastante gente, o grupo é qualificado. Se fosse 35 jogadores mais ou menos era mais fácil. todo mundo competitivo, qualificado, Palmeiras está montando elenco para grandes objetivos.

Primeira impressão
– Estrutura do clube, fui muito bem recebido. Tudo muito diferente ao que a gente estava acostumado. Estou feliz de poder aproveitar e curtir esse momento aqui no Palmeiras.

Felipão
– Eu tinha essa impressão de o Felipão ser um cara mais duro, mais fechado. Pelo pouco que conheci, ele brinca, deixa o grupo à vontade. Espero que possa ter mais oportunidade de conhecer e conviver bem com ele.

Como convencer
– Tem que simplificar. A gente chega aqui pensando que, por ser um grande clube, tem que fazer as coisas diferentes do que vinha fazendo. Fazer o mais simples possível, para tornar as coisas mais fáceis, é a melhor maneira de dar sequencia no trabalho. Dessa forma, com as oportunidades que eu espero ter, com simplicidade, fazendo o que sempre fiz na minha carreira.

Posição
– É difícil falar. No elenco do Palmeiras, onde vai tem três ou quatro jogadores de alto nível. Conforme o momento de cada um o professor Felipão costuma revesar os atletas. Espero, onde for solicitado, dar conta do recado.

Lucas Lima
– Esse negócio de comparação é sempre muito difícil de falar. São características diferentes, Lucas é altamente qualificado, eu sou um jogador mais de velocidade, força. Que não usa tanto a bola quanto o Lucas. Conforme for solicitado na partida, eu posso aumentar minha média também [de passes certos].

Flamengo como rival
– Acho que vamos ter que esperar começar o campeonato. Todo mundo do mesmo nível, vai ser uma grande equipe, que vai lutar por grandes coisas, assim como o Flamengo. É uma equipe que vai disputar com a gente, temos que ficar atentos.

Rodízio de jogadores
– Isso faz parte, quando eu vim para cá eu sabia que a concorrência seria muito grande, que meus companheiros seriam de alto nível e que eu teria que buscar evoluir para ter oportunidades. Isso faz parte do futebol. Não é o Zé Rafael que vai mudar o Felipão. Se é a maneira dele trabalhar, tem que continuar e respeitar.

Willian
– Posso fazer a função do William, pela ponta direita. Não tenho preferência de lado, para mim tanto faz. Embora seja critério do Felipão, ele que vai decidir o atleta a fazer a função. Tem muitos jogadores para essa vaga.

Por que o Palmeiras?
–A concorrência foi muito grande. Desde o início, quando as propostas foram apresentadas, escolhi o Palmeiras pela grandeza do clube, porque disputa títulos, pela estrutura, pelo nível dos atletas. Isso que me motivou a escolher o Palmeiras.

Infância verde
– É verdade, eu era palmeirense desde moleque. Meu pai e meus avós são palmeirenses. É mais um motivo para eu ter vindo para cá. Nunca tinha vazado essa informação. Não é para fazer média, nada, mas eu já era palmeirense de criança.

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