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Não se leve tão a sério!

Por Fernanda Trigueiro*

Fernanda Trigueiro
Fernanda Trigueiro

Redação Publicado em 20/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 08h21


Por Fernanda Trigueiro*

Não se leve tão a sério!

Pandemia, mercúrio retrógrado, inferno astral, crise política, inflação, lua em sei lá onde… o que não faltam são justificativas para uma bad vibe. Tem dia que a gente não está legal. Tem dia que nada sai como a gente planejava. E quando você está num dia assim parece que vem aquela maré. O carro quebra, você derruba o café, a luz acaba, o computador dá um apagão… Só de piscar acontecem mais e mais imprevistos.

E a vontade muitas vezes (pode confessar) é de jogar tudo pro alto, se trancar no quarto, ir dormir, descontar a raiva no mundo ou em alguém… Eu quando me pego em dias assim, sonho em poder comprar uma passagem só de ida e sumir. Porém, não dá… Há boletos. Há responsabilidades. Há uma vida real. Mas e aí? O que fazer para mudar a chavinha, sair daquela frequência e deixar aquele dia mais leve?

Não se leve tão a sério. A graça da vida está em rir de si mesmo seja lá em qual momento. Na alegria e nas conquistas, sorrir é fácil. Difícil mesmo é reconhecer suas fraquezas e seus próprios erros. Perdoar suas falhas, tolerar seus próprios enganos e saber que um deslize não te define. O importante sempre será a sua real intenção.

Quando a gente entrega o nosso melhor, mesmo que não tenhamos atingido o resultado esperado, dá pra rir. Dá pra gargalhar! A confiança nos proporciona isso. E a maturidade ensina a não se cobrar tanto. Temos que saber lidar com as nossas imperfeições e saber destacar, principalmente, o que temos de bom. Não tem nada errado nisso. Todos têm limitações e todos também têm qualidades. Não leve as experiências da vida à ferro e fogo. Não deixe que elas te magoem e que te façam desistir. Encarar o mundo com alegria é a melhor forma de ter saúde mental e física.

Quem aí já caiu no meio da rua? Nessa hora, geralmente, quem sofreu a queda, levanta, espanta o pó, olha pra ver se alguém assistiu e ri de si mesmo. A partir de agora lembre-se disso e faça das suas falhas, um tropeção. Apenas se entregue ao riso bobo, se reerga e siga em frente. Uma hora vai…

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*Fernanda Trigueiro é uma jornalista apaixonada por pessoas e suas histórias.
Repórter de TV por opção, mas uma escritora por vocação. Vê a notícia além da manchete e dos números.
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