Nas últimas semanas, Daniella Sarahyba teve uma dor forte nas mãos e nos braços de tanto digitar no celular. A modelo carioca, que retomou sua carreira com
Redação Publicado em 18/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 12h31
Nas últimas semanas, Daniella Sarahyba teve uma dor forte nas mãos e nos braços de tanto digitar no celular. A modelo carioca, que retomou sua carreira com tudo este ano, estava envolvida numa megaoperação para arrecadar latas de leite para as crianças que estão em tratamento no Instituto Nacional de Câncer. Toda orgulhosa, ela conta que é madrinha do INCAvoluntário há mais de uma década.
— Às vezes, penso em dar uma parada, sabe? Fico com vergonha de pedir, mas é o mínimo que podemos fazer. Em vez de comprar uma blusa, ajude alguém. O amor transforma. E outra: conheço muita gente legal que pode doar sem problemas — diz a modelo, de 34 anos.
Outro dia mesmo, seu marido, o empresário Wolff Klabin, veio com uma ideia de contratar uma secretária para auxiliar Daniella no trabalho social.
— Não quis. É minha missão e minha presença passa credibilidade. Fico envolvida com essa função em tempo integral em alguns períodos. São muitas campanhas: Páscoa, dia das crianças, Natal… Não paro. Em troca, ganho tanto carinho e isso não tem preço — comenta a carioca.
Em 2007, um ano depois de começar o trabalho no INCAvoluntário, Daniella descobriu um nódulo no pescoço enquanto recebia uma massagem em Porto Alegre, antes de um desfile para a C&A:
— Os médicos achavam que era um tumor benigno na tireoide, mas a biópsia revelou que era maligno, infelizmente. Tomei um susto, fiquei apavorada e questionei o porquê de ser eu, já que na minha família não tinha um caso sequer. Mas esses sentimentos ficaram para trás no dia seguinte, e resolvi adotar uma postura positiva. Dois anos depois, a doença acabou voltando. Tirei a glândula inteira, mas não precisei me submeter à iodoterapia, que seria o tratamento ideal. A única questão foi encontrar a dosagem certa do remédio para regular o organismo, com isso engordei um pouco e tive dificuldade para perder os quilos extras.
A modelo, dona de uma fé inabalável (“Rezo todas as noites com minhas duas filhas”), saiu dessa experiência ainda mais forte e firme para seguir em sua missão de fazer o bem.
— Na vida, enfrentamos dificuldades que deixam cicatrizes. A minha está no pescoço. Em julho, fiz uma cirurgia para tentar melhorar a cicatrização, que não tinha sido legal. Fiquei satisfeita com o resultado.
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