Reeleito para nova gestão até 2026, o diretor do Museu Nacional (MN), Alexander Kellner, disse que entre as novas ações que pretende realizar está a busca de
Redação Publicado em 05/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 20h34
Reeleito para nova gestão até 2026, o diretor do Museu Nacional (MN), Alexander Kellner, disse que entre as novas ações que pretende realizar está a busca de parcerias para levar o acervo da instituição para exposições conjuntas em outros lugares, a exemplo do que está ocorrendo no Planetário da Gávea, com a mostra sobre meteoritos.
“Gostaríamos muito de ampliar isso, com parcerias, para que a gente possa invadir a cidade [do Rio de Janeiro] e o país com exposições do Museu Nacional. O Museu Nacional está vivo e trabalhando mais do que nunca”, afirmou Kellner em entrevista à Agência Brasil. Ele foi reeleito para o cargo nesta semana.
Enquanto não se reconstrói o Palácio da Quinta da Boa Vista, que sediava o museu e que foi destruído por um incêndio no dia 2 de setembro de 2018, a ideia é colocar à disposição de outras instituições o conhecimento, o acervo e a expertise do MN “para divulgar a ciência no nosso país”.
Kellner pretende voltar a Portugal, este ano, para firmar parceria com a Universidade de História Natural e Ciências do Porto, sobretudo na parte que envolve biodiversidade, visando futuras exposições conjuntas. Outro objetivo é negociar com os portugueses a cessão de material para mostras no Brasil.
Para 2022, o projeto é reabrir o jardim frontal e o Jardim das Princesas à visitação pública, bem como o centro de visitação, no campo de pesquisa e ensino do MN. O diretor deixou claro que o museu não existe sem a sua parte acadêmica.
A meta é conseguir fazer voltar à normalidade acadêmica da instituição. “Que a gente consiga ter mais tranquilidade, que consiga fazer os trabalhos, ter o campus funcionando, consiga receber as nossas coleções de forma digna, fazer com que a pesquisa ocorra em ambiente digno, que os alunos possam ter salas dignas”.
De acordo com o diretor, a equipe está trabalhando forte também para a Semana do Bicentenário da Independência, mas o diretor não adiantou mais detalhes, que permanecem por enquanto em “segredo”.
Segundo ele, os gestores vão trabalhar “mais do que nunca” para reconstruir o museu. No ano passado, foram iniciadas as obras pesadas da fachada e do telhado.
“Também estamos atuando para colocar mais projetos no sistema Conac [Contas Nacionais] para dar prosseguimento às nossas obras”. Tão logo terminem as obras da fachada e telhados, terão início as obras de reconstrução dos andares.
Paralelamente, está sendo desenvolvido o projeto arquitetônico do interior do museu, com previsão de início das obras em 2023. Nas próximas semanas, será assinada a contratação para o projeto de exposições, cuja previsão de conclusão é março do próximo ano.
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Agencia Brasil
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