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Museu de Paleontologia de Marília recebe pesquisadoras de Los Angeles

O Museu de Paleontologia de Marília, recebeu neste mês duas pesquisadoras integrantes da equipe de trabalho com fósseis do Museu de História Natural de Los

Museu de Paleontologia de Marília recebe pesquisadoras de Los Angeles
Museu de Paleontologia de Marília recebe pesquisadoras de Los Angeles

Redação Publicado em 13/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h22


O Museu de Paleontologia de Marília, recebeu neste mês duas pesquisadoras integrantes da equipe de trabalho com fósseis do Museu de História Natural de Los Angeles (EUA).

O objetivo da visita é o trabalho, juntamente com William Nava, paleontólogo e coordenador do Museu de Paleontologia de Marília, com fósseis de aves da época dos dinossauros. Trata-se de uma parceira entre William Nava e o prof. Dr. Luis Chiappe, firmada em 2015, durante um evento de paleontologia no Uruguai.

As pesquisadoras Maureen Walsh e Stephanie Abramowicz visitam pela primeira vez a cidade de Marília e chegam com a incumbência de dar prosseguimento ao trabalho de preparação de rochas, contendo pequenos ossos fossilizados de um grupo de aves extintas que viveu na Era dos Dinossauros.

Além da preparação de fósseis, estão sendo produzidas centenas de fotos minuciosas desses materiais, que serão posteriormente incluídas nas descrições científicas das espécies.

Stephanie Abramowicz é uma das pesquisadoras do projeto (Foto: Secretaria da Cultura/Prefeitura de Marília)

Stephanie Abramowicz é uma das pesquisadoras do projeto (Foto: Secretaria da Cultura/Prefeitura de Marília)

Stephanie Abramowicz é uma das pesquisadoras do projeto (Foto: Secretaria da Cultura/Prefeitura de Marília)

Nava já trabalha com esses fósseis há quase 14 anos, quando descobriu o sítio paleontológico das aves extintas, em 2004, coletando e preparando então, centenas de fragmentos de rochas contendo pequenos ossos e restos cranianos associados a essas aves.

O material fóssil é de extrema importância do ponto de vista científico e paleoambiental, já que se trata de um registro fóssil bastante raro em nível de continente americano e deverá trazer importantes informações morfológicas e evolutivas.

A parceria firmada em 2015 com o paleontólogo e ex-diretor do Museu de H. N de Los Angeles, Luis Chiappe, contará também com a colaboração do paleontólogo argentino Agustin Martinelli, grande parceiro de William Nava em estudos de pequenos fósseis descobertos no oeste paulista.

Os pesquisadores estimam que das centenas de fósseis, considerando ossos desarticulados e outros formando esqueletos delicadamente preservados, existam ao menos quatro espécies novas para o continente americano, conferindo a esses achados um grau de preservação em 3D, possibilitando estudos atuais e futuros.

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