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Mundial de ginástica: 8 motivos para não perder a competição no Japão

Apenas três meses depois das Olimpíadas de Tóquio, o Japão voltou a ser o palco para uma grande competição de ginástica artística. O Mundial de Kitakyushu

Mundial de ginástica: 8 motivos para não perder a competição no Japão
Mundial de ginástica: 8 motivos para não perder a competição no Japão

Redação Publicado em 18/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h30


Rebeca Andrade, Arthur Nory e Caio Souza estão entre os destaques do Mundial de Kitakyushu

Apenas três meses depois das Olimpíadas de Tóquio, o Japão voltou a ser o palco para uma grande competição de ginástica artística. O Mundial de Kitakyushu reuniu estrelas da modalidade em busca de novas conquistas. Os brasileiros Rebeca Andrade, Arthur Nory e Caio Souza estão entre os ginastas que brigam por medalhas desta segunda-feira até o domingo. O ge destacou oito motivos para não perder o Mundial de ginástica.

O SporTV 2 vai transmitir ao vivo as finais do Mundial, e o ge acompanha em tempo real as classificatórias dos brasileiros.

1. Rebeca Andrade é a grande estrela

A campeã olímpica do salto estampa as peças de divulgação da Federação Internacional de Ginástica (FIG) para o Mundial. É a maior estrela feminina em Kitakyushu, mesmo sem apresentar o Baile de Favela no solo, com isso ficando fora da disputa do individual geral. Rebeca ainda é favorita ao ouro no salto e tem grandes chances de pódio nas barras assimétricas. Também vai tentar vaga na decisão da trave.

Rebeca Andrade no Mundial de ginástica do Japão — Foto: FIG

Rebeca Andrade no Mundial de ginástica do Japão — Foto: FIG

2. Vai ser reprise das Olimpíadas

Apenas três meses depois das Olimpíadas de Tóquio, a ginástica artística volta ao Japão para o Mundial de Kitakyushu, que fica cerca de mil quilômetros ao sul da capital japonesa. É a primeira vez desde 1996 que as duas competições são realizadas no mesmo ano, o que deu uma cara de reprise olímpica ao Mundial.

3. Campeões olímpicos de Tóquio em ação

Cinco campeões olímpicos dos Jogos de Tóquio vão estar em ação no Mundial. Além de Rebeca Andrade, ouro no salto, tentam a dobradinha o japonês Daiki Hashimito (ouro do individual geral e da barra fixa) e o sul-coreano Shin Jea-hwan (ouro no salto). As russas Angelina Melnikova e Vladislava Urazova foram campeãs por equipes em Tóquio, prova que não faz parte do programa deste Mundial, mas as duas são fortes candidatas nas disputas individuais.

Daiki Hashimoto nas Olimpíadas — Foto: RICARDO BUFOLIN / PANAMERICA PRESS / CBG

Daiki Hashimoto nas Olimpíadas — Foto: RICARDO BUFOLIN / PANAMERICA PRESS / CBG

4. Arthur Nory em busca do bi

Campeão mundial da barra fixa em 2019, Arthur Nory vai tentar defender seu título em Kitakyushu, algo inédito para um brasileiro. O único brasileiro bicampeão mundial é Diego Hypoito, mas seus dois ouros no solo não foram em competições seguidas. Depois de ter ficado em 12º nas Olimpíadas, Nory está focado em uma volta por cima no Japão. Além de Nory, também tentam defender o título mundial o filipino Carlos Yulo (solo) e o turco Ibrahim Çolak (argolas).

Arthur Nory em ação nas Olimpíadas de Tóquio — Foto: Gaspar Nobrega/ COB

Arthur Nory em ação nas Olimpíadas de Tóquio — Foto: Gaspar Nobrega/ COB

5. Novas estrelas surgindo

Além dos astros olímpicos, o Mundial de ginástica vai abrir portas para novas estrelas que não estiveram nos Jogos de Tóquio. A americana Kayla DiCello e a chinesa Wei Xiaoyuan, ambas de 17 anos, estão entre as novas caras mais promissoras da competição e prometem brigar por medalhas já de olho em Paris 2024.

Kayla DiCello na trave da seletiva americana para as Olimpíadas — Foto:  Carmen Mandato/Getty Images

Kayla DiCello na trave da seletiva americana para as Olimpíadas — Foto: Carmen Mandato/Getty Images

6. Astros consagrados se despedindo

O Mundial de Kitakyushu vai marcar a despedida de alguns grandes nomes da ginástica artística. O romeno Marian Dragulesco, dono de três medalhas olímpicas e dez em Mundiais, vai disputar a competição pela décima vez aos 40 anos. Grande rival de Diego Hypolito no solo, ele já confirmou que é seu último ato. A japonesa Mai Murakami, bronze no solo das Olimpíadas de Tóquio e dona de três medalhas em Mundiais, também anunciou que vai se despedir da ginástica.

Marian Dragulescu no Mundial de Ginástica Artística em Doha, em 2018 — Foto: Ulrik Pedersen/NurPhoto via Getty Images

Marian Dragulescu no Mundial de Ginástica Artística em Doha, em 2018 — Foto: Ulrik Pedersen/NurPhoto via Getty Images

7. O rei da ginástica competindo em casa

Kohei Uchimura, apelidado de King Kohei, vai disputar sua primeira grande competição em casa. Ele nasceu em Kitakyushu. Dono de sete medalhas olímpicas e 21 de Mundiais, o ginasta de 32 anos vai tentar dar a volta por cima depois de ter caído na classificatória da barra fixa, único aparelho que disputou nas Olimpíadas de Tóquio.

Kohei Uchimura em ação no torneio amistoso de ginástica — Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

Kohei Uchimura em ação no torneio amistoso de ginástica — Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

8. Caio Souza com muitas chances de finais

Além de Rebeca Andrade e Arthur Nory, Caio Souza é o terceiro representante do Brasil no Mundial de Kitakyushu. Finalista do individual geral e do salto nas Olimpíadas de Tóquio, ele mostrou durante o Brasileiro de ginástica, no início do mês, que manteve o ritmo depois dos Jogos e até evoluiu nas argolas com uma saída nova e mais difícil. O campeão dos Jogos Pan-Americanos vai disputar todas as sete provas masculinas do Mundial.

Caio Souza no salto das Olimpíadas de Tóquio — Foto: RICARDO BUFOLIN / PANAMERICA PRESS / CBG

Caio Souza no salto das Olimpíadas de Tóquio — Foto: RICARDO BUFOLIN / PANAMERICA PRESS / CBG

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Globo Esporte

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