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Mulher é presa suspeita de matar ex ao brincar com arma para ‘fazer graça’

“Foi uma mistura de uso de bebida alcoólica com imprudência da pessoa de andar armada. Ela não tem permissão para isso e comprou uma arma ilegal", disse o

Mulher é presa suspeita de matar ex ao brincar com arma para ‘fazer graça’
Mulher é presa suspeita de matar ex ao brincar com arma para ‘fazer graça’

Redação Publicado em 06/09/2016, às 00h00 - Atualizado às 14h59


Robson Divino de Faria, 38, morreu após ser atingido por tiro em Goiânia.
Segundo delegado, ele e a ex estavam bêbados, mas não houve briga.

Uma mulher de 38 anos foi presa suspeita de matar o ex-marido com um tiro acidental em Goiânia (GO). Segundo a Polícia Civil a dona de casa Kátia de Oliveira Santos brincava com uma arma efetuando vários tiros para “fazer graça” quando um deles atingiu a vítima, Robson Divino de Faria, também de 38 anos. Ele havia passado o dia bebendo com Kátia e duas amigas.

“Foi uma mistura de uso de bebida alcoólica com imprudência da pessoa de andar armada. Ela não tem permissão para isso e comprou uma arma ilegal”, disse o delegado Carlos Caetano Júnior nesta terça-feira (6).

“Ela alega que não teve intenção de matar, mas, no mínimo, ela assumiu o risco do resultado morte ao atirar ao lado da pessoa. Uma pessoa bêbada, armada, disparando tiros em área urbana, ela tem grandes chances de fazer o fez, tirou a vida do ex-marido”, afirmou.

O crime aconteceu na noite do dia 7 de agosto na Praça da Feira, no Jardim Curitiba 2, em Goiânia. Kátia ficou foragida por mais de um mês e foi presa nesta segunda-feira (5) ao se apresentar à polícia.

O delegado disse que a mulher morou na Europa por mais de 10 anos e havia chegado ao Brasil há poucas semanas. Segundo ele, a presa, o ex-marido e outras duas amigas dela passaram o dia em distribuidoras de bebidas do bairro.

De acordo com Carlos Caetano, Kátia disparou 6 tiros a esmo e um deles atingiu Robson. “Eles estavam sentados na carroceria da caminhonete dela quando a vítima foi atingida. Ao perceber o que ela teria causado, ela correu com ele no hospital, o abandonou na porta e fugiu”, contou o delegado.

De acordo com o delegado, a mulher morou com Robson por dois anos, há 13 anos, e tem uma filha de 15 anos com ele.

“Ela nos disse que a adolescente está revoltada com a morte, não aceita o fato, mas ao mesmo tempo diz que acredita que a mãe não teve a intenção de matar o pai dela”, afirmou.

Segundo a Polícia Civil, a mulher foi indiciada por homicídio doloso, disparo de arma de fogo e porte ilegal de arma. Se condenada, pode pegar mais de 20 anos de prisão.

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