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Mulher e amante suspeitos de assassinar gerente vão a júri em Birigui

A Justiça de Birigui (SP) julga nesta quinta-feira (2) o assassinato de um homem cometido, segundo a acusação, pela mulher e pelo amante dela. O crime

Mulher e amante suspeitos de assassinar gerente vão a júri em Birigui
Mulher e amante suspeitos de assassinar gerente vão a júri em Birigui

Redação Publicado em 02/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h54


Crime aconteceu em junho de 2016. Celso Sabino foi morto com um tiro dentro de casa.

A Justiça de Birigui (SP) julga nesta quinta-feira (2) o assassinato de um homem cometido, segundo a acusação, pela mulher e pelo amante dela. O crime aconteceu há dois anos e teve repercussão na cidade.

O julgamento deve começar na manhã desta quinta e irá durar o dia todo. No júri popular, 10 testemunhas serão ouvidas, além do advogado de defesa e o promotor.

Silvia Passeli e José Afonso de Lima, que seriam amantes, são acusados de matar o gerente Celso Rodrigo Sabino, que era marido de Silvia, em junho de 2016. Celso trabalhava como gerente de uma fábrica de calçados e tinha 38 anos.

Sabino foi morto a tiros, em sua casa, no parque São Vicente. Segundo o boletim de ocorrência, registrado na época, ao chegar ao local a polícia encontrou a mulher da vítima, na calçada e ela disse que havia acabado de chegar de um restaurante com o marido e que entrou primeiro na casa para ir ao banheiro.

A mulher disse ainda que, de repente, ouviu barulho semelhante ao de fogos de artifícios e quando saiu para ver o que era, encontrou o marido caído no corredor com um tiro na cabeça. No boletim de ocorrência consta que a mulher disse que o marido provavelmente tinha dinheiro guardado no quarto do casal, mas não soube dizer qual seria o valor.

A polícia, no entanto, não acreditou na versão da mulher. Para os policiais, o crime foi planejado por ela e pelo agente penitenciário. Eles teriam se relacionado durante uma das separações da secretária e da vítima, que mantiveram uma união estável durante 10 anos.

Os dois teriam trocado mensagens e mantido contato telefônico antes e depois do homicídio. Além disso, houve muitas incoerências dos depoimentos e as investigações apontaram a participação deles no crime.

Gerente de uma fábrica de calçados, Celso Rodrigo Sabino, foi assassinado em junho (Foto: Reprodução/TV TEM)

Gerente de uma fábrica de calçados, Celso Rodrigo Sabino, foi assassinado em junho (Foto: Reprodução/TV TEM)

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