Um novo técnico e, enfim, o fim de um jejum de seis jogos sem vencer. O São Paulo venceu o Corinthians por 1 a 0 no Morumbi, pelo Brasileirão, e mostrou
Redação Publicado em 19/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h48
Um novo técnico e, enfim, o fim de um jejum de seis jogos sem vencer. O São Paulo venceu o Corinthians por 1 a 0 no Morumbi, pelo Brasileirão, e mostrou coisas diferentes do que vinha fazendo nos últimos jogos.
Primeiro, no domínio de jogo. Assim como contra o Ceará, a equipe de Rogério Ceni dominou o jogo com bola no chão, trabalhando a posse no campo de defesa do Corinthians. Fruto de um novo esquema pensado por Rogério: um 4-3-1-2, com um losango no meio-campo.
Rogério Ceni retorna como um técnico bem diferente daquele em 2017. Na época, a inspiração em Sampaoli e Osorio era nítida nas mudanças de sistema e rodízio de jogadores. Mesma tônica de seu trabalho em 2018 e 2019 no Fortaleza, mas após a passagem pelo Cruzeiro, ele parece se decidir por uma base tática: um esquema, com um modelo de jogo bem sólido, como foi no Flamengo.
O 4-3-1-2 pode ser essa base, já que foi mantido após a entrada de Gabriel, Marquinhos e a troca dos dois atacantes. Veja como foi no início do jogo: Liziero jogou mais atrás, Gabriel Sara e Igor Gomes ficavam na mesma linha de campo e Benitéz encostava no ataque.
Nos momentos com e sem a posse de bola, o São Paulo se postava a partir de conceitos. O principal deles foi circular a bola pelo chão, trabalhando a jogada da defesa ao ataque até achar a brecha para chegar na área. O esquema é apenas um ponto de partida, e nesse caso, facilitou a ideia do treinador de um time mais propositivo.
Veja na imagem abaixo: o São Paulo tem a bola pelo lado direito, e Gabriel Sara e Igor Gomes se movimentavam por trás da linha de meio-campo do Corinthians. Eles podem fazer esse movimento num outro esquema? Sim! Mas se fosse pelo lado, por exemplo, Gabriel Sara tomaria mais tempo para se posicionar ali e poderia não servir como opção de passe a Orejuela.
No losango, Ceni ganhou dois articuladores mais próximos da bola em vários momentos do jogo. Igor Gomes e especialmente Sara foram fundamentais ao fazer o jogo sair de trás e chegar em Benitéz.
Outro jogador beneficiado foi Benitéz. Novamente por uma questão de localização. Como Liziero fazia a cobertura ofensiva e ficava mais atrás, Benitéz tinha que circular menos espaço de campo. Podia receber a bola, e com a movimentação de Sara e Igor Gomes, ele girava e tinha ao menos três opções de passe para armar o jogo.
Afinal, construir jogadas é um papel coletivo. De que adianta ter um camisa 10 clássico sem ter quem receba a bola?
Outro que ajudava Benitéz era Reinaldo. Sem jogadores que começam seus movimentos pelos lados, o losango exige que laterais apoiem o tempo todo. Sobra um espaço nas costas da defesa, que Reinaldo atacou a todo momento.
O lance do gol que decidiu a partida nasce de todos os mecanismos acima:
Sem nem ter assinado contrato, Ceni comandou alguns treinos e já deu uma nova movimentação ao São Paulo. É uma análise inicial. Com o tempo de trabalho, novos desafios, sendo o principal deles saber criar espaços contra defesas muito fechadas, irão surgir.
E a única coisa que pode fazer o São Paulo responder de forma positiva a esses desafios é o mesmo que findou o jejum: trabalho.
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Globo Esporte
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