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MP-RJ descobre tipo físico de assassino de Marielle e locais por onde carro utilizado passou após o crime

O Ministério Público do Rio apresentou à familía da vereadora Marielle Franco, morta a tiros no Estácio no dia 14 de março, novidades sobre o caso. Segundo o

MP-RJ descobre tipo físico de assassino de Marielle e locais por onde carro utilizado passou após o crime
MP-RJ descobre tipo físico de assassino de Marielle e locais por onde carro utilizado passou após o crime

Redação Publicado em 11/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h05


O Ministério Público do Rio apresentou à familía da vereadora Marielle Franco, morta a tiros no Estácio no dia 14 de março, novidades sobre o caso. Segundo o órgão, foram identificados o tipo físico do atirador e novos locais por onde o carro utilizado para o crime teria passado após o assassinato.

A Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (DDIT-CSI/MP-RJ), por meio de softwares de alta tecnologia, já sabe – mas não divulgou – como o atirador é fisicamente. A Divisão atua em auxílio ao trabalho dos promotores.

Após a análise de centenas de imagens, também foi possível identificar o veículo onde estavam os executores em outros locais além dos que já tinham sido identificados. Esse mapeamento representa outro grande avanço para a continuidade das investigações.

Os promotores que atuam no caso também estiveram no Presídio Federal de Mossoró para ouvir o preso Orlando Curicica, apontado como mandante do crime por uma testemunha ouvida pela Divisão de Homicídios em maio.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também remeteu ao MPRJ o depoimento prestado pelo mesmo custodiado aos procuradores da República. O conteúdo dos depoimentos é mantido em absoluto sigilo para não atrapalhar o andamento das investigações.

Como o ocorreu o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes segundo as investigações — Foto: Alexadre Mauro, Betta Jaworski, Igor Estrella, Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1

Como o ocorreu o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes segundo as investigações — Foto: Alexadre Mauro, Betta Jaworski, Igor Estrella, Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1

Menos policiais

Passados exatos seis meses do crime, a Divisão de Homicídios teve o efetivo de policiais envolvidos nas investigações reduzido em comparação ao início dos trabalhos no caso. Nos primeiros dias teve 30 agentes, passou a dez e, há 14 dias, voltou a ter 20 investigadores, de acordo com informações obtidas pelo G1.

Em setembro, a Polícia Civil se encontrava em meio a uma análise que envolvia, no mínimo, 40 mil páginas de dados de telefones celulares. Ao pedir informações em concessionárias telefônicas, a polícia recebeu uma quantidade imensa de mensagens trocadas naquela região do crime e poucas de voz. O cruzamento de informações busca saber se esses telefones aparecem em outros pontos da cidade no dia do assassinato de Marielle e de Anderson.

Anderson Gomes dirigia o carro onde estava a vereadora Marielle Franco. Foi morto com tiros na cabeça — Foto: Reprodução/ TV Globo

Anderson Gomes dirigia o carro onde estava a vereadora Marielle Franco. Foi morto com tiros na cabeça — Foto: Reprodução/ TV Globo

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