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MP oferece denúncia contra 3 acusados de envolvimento na morte de PM em favela em SP

O Ministério Público ofereceu denúncia contra os três acusados de envolvimento na morte da Policial Militar Juliane dos Santos. Ela desapareceu no início de

MP oferece denúncia contra 3 acusados de envolvimento na morte de PM em favela em SP
MP oferece denúncia contra 3 acusados de envolvimento na morte de PM em favela em SP

Redação Publicado em 08/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h56


Três suspeitos estão presos. Juliane desapareceu no início de agosto e foi encontrada morta com um tiro na cabeça no porta-malas de um carro.

O Ministério Público ofereceu denúncia contra os três acusados de envolvimento na morte da Policial Militar Juliane dos Santos. Ela desapareceu no início de agosto, após ir a um bar em Paraisópolis, e foi encontrada morta com um tiro na cabeça no porta-malas de um carro cinco dias depois.

A promotoria quer que os três suspeitos respondam por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe com utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Além disso, vai indiciá-los por cárcere privado, associação criminosa e tortura.

Os três estão presos. São eles: Eliane Cristina Figueiredo, Everaldo Severino da Silva e Felipe Oliveira da Silva.

O crime

Juliane, que tinha 27 anos, desapareceu no dia 02 de agosto na comunidade de Paraisópolis. O corpo dela foi encontrado cinco dias depois dentro do porta-mala de um carro.

A policial foi a Paraisópolis comemorar o nascimento do bebê de um casal de amigos. Em seguida, foi para um bar, e lá, bandidos descobriram que ela era PM.

Uma testemunha disse que, por volta das 3 horas, ao retornar do banheiro, ela teria escutado alguém reclamar do sumiço de um aparelho celular. Neste momento, “sacou a arma da cintura e colocou sobre a mesa, dizendo que ninguém sairia do local até que o celular aparecesse, identificando-se como policial”.

Cerca de 40 minutos depois, de acordo com as amigas que estavam com Juliane, quatro homens invadiram o local, sendo três encapuzados, portando armas de fogo. A policial, segundo o relato, foi baleada duas vezes e levada pelos homens.

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