Diário de São Paulo
Siga-nos

MP acusa seis por uso de recinto em Severínia

Jair Viana

MP acusa seis por uso de recinto em Severínia
MP acusa seis por uso de recinto em Severínia

Redação Publicado em 07/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h45


Jornalista acusado diz que MP está equivocado; ataca imprensa e Judiciário, pedindo para não execrar pessoas antes de uma condenação

Jair Viana

Locação de um recinto de exposições em Severínia, em 2017, virou caso de investigação pelo Ministério (MP), e envolve seis pessoas, entre elas, dois ex-assessores da Prefeitura.Entre eles, o atual prefeito Celso da Silva e o jornalista Tadeu Carlos Fonseca. Ele critica o MP, o Judiciário e a imprensa. Tadeu, inconformado com a investigação diz que não há provas de prejuízo ao erário e que a locação é amparada em lei.

Segundo a denúncia, a locação foi negociada entre os envolvidos, sendo que os auxiliares do ex-prefeito seriam beneficiados. “Os envolvidos simularam a locação do recinto de exposições em favor da empresa registrada em nome do requerido WILTON HENRIQUE GIANINI. Ocorre que a empresa jamais exerceu qualquer ato efetivo no sentido de realizar o evento, já que, era de conhecimento de todos os demais requeridos o uso da empresa apenas para ocultar a ação dos agentes públicos e empresários”, diz trecho denúncia enviada á Justiça.

Em outro trecho da denúncia, a promotora de justiça Valéria André de Lima, destaca a participação de Tadeu Fonseca. “No mais, TADEU e LUCIANO, respectivamente, Secretário Municipal e Chefe de Gabinete, se incumbiram de apresentar o evento aos comerciantes locais, a fim de arrecadar dinheiro dos comerciantes locais, bem como a venda de camarotes ao público, para garantir o sucesso do evento, já que os demais envolvidos não mantinham qualquer vínculo com o Município de Severínia. Houve inequívoca confusão entre o interesse público e particular, sendo certo que tanto TADEU, quanto LUCIANO, com a aquiescência do Prefeito usaram seus cargos para dar à população credibilidade na ação dos demais envolvidos”, diz ela.

A promotora pede ainda a Justiça, que suspenda os direitos políticos dos envolvidos, além da aplicação de outras medidas determinadas pela lei de improbidade administrativa. Os envolvidos são: Tadeu Fonseca, Luciano reis Stundis, Celso da Silva, Wilton Henrique Giannini, Lupércio Bonnin e Mauro Capisto. Tadeu o único localizado pelo BOM DIA. Ele contesta a denúncia e faz críticas, afirmando que o MP erra.”O MP erra muito pq denuncia tudo. Da minha parte e da prefeitura asseguramos que não houve nenhum prejuízo aos cofres municipais”, disse.

O jornalista ainda reitera que o MP está errado ao denunciar o caso. “De fato trata-se de um equívoco do MP que será esclarecido ao Juízo. A festa era particular, não deu prejuízo a ninguém, a não ser aos organizadores”, reafirma Fonseca. Ele não se conforma com o fato de Lupércio ter colaborado com a investigação do Ministério Público. “Infelizmente uma pessoa que trabalhou na organização, Lupércio foi cooptado pela turma que querem o mau da cidade, que prometeram uma boa grana pra ele fazer uma denúncia caluniosa. E veja o que aconteceu? Ele se prejudicou. Assim como todos que de deixam usar por essa turma de bandidos daqui”, disse Tadeu Fonseca. O jornalista ainda reforça a critica: “o jornalismo precisa amadurecer nesta época complicada que passa o judiciário. Não execrecar as pessoas antes da hora. Antes de uma condenação”, disse.

Compartilhe  

últimas notícias