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Mourão nega racismo em assassinato no Carrefour: “Não existe racismo no Brasil”

O vice-presidente Hamilton Mourão classificou como "lamentável" a morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, brutalmente espancado até

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Redação Publicado em 20/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 18h41


Vice-presidente classificou episódio como “lamentável” e disse que segurança estava “totalmente despreparado”

O vice-presidente Hamilton Mourão classificou como “lamentável” a morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, brutalmente espancado até a morte por um segurança e um policial militar brancos em uma unidade do supermercado Carrefour, em Porto Alegre. Mourão, contudo, disse não ver racismo no caso, porque, de acordo com ele, não há racismo no Brasil.

Inicialmente, Mourão afirmou que a equipe de segurança do local estava “totalmente despreparada”: “Lamentável. A princípio, a segurança (estava) totalmente despreparada para a atividade que tem que fazer”, disse o vice-presidente, ao chegar no Palácio do Planalto no início da tarde desta sexta-feira.

Questionado se via racismo no caso, respondeu que isso é algo que tentam “importar” para o Brasil: “Não. Para mim, no Brasil não existe racismo. Isso é uma coisa que querem importar aqui para o Brasil, não existe aqui”, afirmou.

Em seguida, reforçou que não vê racismo no Brasil e fez uma comparação com os Estados Unidos.

“Eu digo para você com toda tranquilidade: não tem racismo. Eu digo isso para vocês porque eu morei nos Estados Unidos. Racismo tem lá. Eu morei dois anos nos Estados Unidos. Na minha escola, que eu morei lá, o pessoal de cor, ele andava separado. Eu nunca tinha visto isso aqui no Brasil”, disse.

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IG

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